sábado, 28 de março de 2015

Um tempo para a frente, um tempo para trás, e lá se “muda” a nossa hora



Existe uma instituição chamada tempo? E o que faz ela? Mede-nos a existência ou tão-só há algo de errado com o tempo? É uma série ininterrupta e eterna de instantes? Todos os dias o tempo vem e o aspecto é quase sempre o mesmo ou será antes um jogo que, por vezes, esconde as suas intenções? Mas será que o tempo exige análise mais detida ou afinal somos os que não damos privilégios ao tempo? Tem este tempo prazos que nos cansam tanto o desejo na paciência de aguardar por ele ou dele só nos fica um tormento desesperado de o esperar? Por agora só digo que não me atrevo a perceber-lhe o futuro pois acho que me ia faltar tempo. Assim, pela distância tão longínqua de tão distantes e desconhecidos tempos, limito-me a trocar de tempo; dou um passo em frente e logo passo outro atrás como que se num lapso temporal não tivesse existido tempo. E quanta gente terá já vivido na gentilíssima virtude de tempos prometidos? Não sei, mas do que já disse e não disse ficará por certo mais fácil não entender o grande enigma que é o tempo. Já é uma esperança porque há um tempo que nunca deve ser ponderado e de onde segue então o acatamento dos horizontes do tempo, enfim momentos do presente que formos vivendo.
 
 
 
Mário Rui
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