quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Carnaval de Estarreja 2018





Mário Rui
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Brincar, nós brincávamos.


Brincar, nós brincávamos.

Lá queríamos saber se um dia viria um ‘facebook’, um ‘instagram’, uma ‘cloud’, uma nova maneira de encarar o mundo. De resto, de nuvem só conhecíamos aquela carregada de gases hilariantes que nos preenchia o dia enquanto o Sol brilhasse no azul. Nunca imaginámos o que viria a ser um e-mail e só um pouquinho mais tarde nos explicaram o que era a posta-restante. Se era tão rápida como hoje a entrega dessa correspondência da nossa meninice? Muito, mas muito mais veloz. Mandávamos por essa via uma declaração de amor à nossa amada(?) pequenina, e ela mandava-nos à fava antes mesmo da carta lhe chegar às mãos. Hoje, não há mais subsónico. Redes sociais? Isso sim, já tínhamos. Eram vinte e dois, quando não mais, a dar chutos numa bola mas sem extremos no campo de saibro. Desses extremos, amigos infantis como éramos, nunca deixávamos jogar o da má educação e muito menos o da violência. Se não havia bola, havia trapos enrolados que era quase igual, embora na maior parte das vezes, por manifesta tacanhice futeboleira, jogássemos com as canelas dos parceiros. Reais, não virtuais! Se não havia bola nem trapos, talvez nos desse para irmos à fruta do vizinho. E que belos pomares aqueles que tanta tinta faziam correr pela viela da rota escolhida. Essa, era uma outra rede social, mas de arame, que tínhamos de pular. Dava mais trabalho do que clicar numa tecla d'hoje. Mas arriscávamos. E quando o dono aparecia afoito no espantar dos pardalitos – nós mesmos - que lhe comiam as peras, tudo o que lhe recomendávamos, com boa intenção, claro, era que devia ter plantado maças, pois essa, sim, era afinal a fruta de que não gostávamos. Riamo-nos a bandeiras despregadas e, lançados em fuga, se por acaso houvesse campainha em porta próxima, lá ia, para acabar de atar os molhos, uma campainhada. O dono sempre teria de atender já que alguém se encontrava nela, pois que a campainha não tocava sozinha. Já lá não estávamos e, agora recolhidos no lar seguro, lá fora caiam as nove horas da noite; nós caiamos também de sono. Quantas vezes um enxugo à fronte com as costas da mão e já adivinhávamos o dia seguinte. Com novas aventuras e novas razões de peso para a jornada que já raiava. Sim, brincar, nós brincávamos; porque foi coisa boa, generosa e porque sabíamos de cor e salteado o segredo da eterna meninice. Ainda hoje é difícil resistir-lhe.




Mário Rui
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Carnaval de Estarreja 2018





Mário Rui 
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Estarreja - Edifício dos Paços do Concelho






Mário Rui
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Ria de Aveiro alvo da “maior” intervenção nas lagoas costeiras dos últimos anos


Um dia criador?  (LER AQUI)

Assim espero, para voltar a sentir-me no meu elemento.

Uma irritabilidade não pode durar eternamente. E agora só espero pelo consolo supremo de ainda poder ser “senhor” de uma Ria que nunca mais agrida a minha infância mais remota e ainda a minha vida de sempre. Vou acreditar que desta resultará espelho de água mais feliz para os que por cá estão e para as futuras gerações, a quem competirá, Ria linda e limpa, guiar a herança por séculos adentro! As grandes paixões animam-nos, sobejam de prazer e nunca chegam a cansar. Esta Ria é assim; durante o Inverno olha por aqueles que lhe estendem a mão, depois sente-se animada de um desejo intenso de praticar outro bem, assim que a Primavera começa a desencardir o céu.



Mário Rui
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O Regicídio


A 1 de Fevereiro de 1908, no regresso de mais uma estadia em Vila Viçosa, o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe, são assassinados em pleno Terreiro do Paço. De um só golpe, Costa e Buiça, decapitavam a monarquia portuguesa, deixando o trono nas mãos de um pouco preparado D. Manuel, sem capacidade nem margem de manobra para gerir uma situação política explosiva que culminaria com a queda da monarquia e a implantação da República a 5 de Outubro de 1910.


Mário Rui
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VENEZUELA!


Venezuela


A esperança faz parte da bagagem portuguesa!



Mário Rui
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A aparência e a verdade


Porque há imagens que nos mostram o desencantamento do mundo vivido pelos mais frágeis. E entre o que os nossos olhos alcançam e o que nos está escondido, entre a aparência e a verdade, o sensível e o inteligível, fica o retrato do real de modo a que não pensemos que fotografar se resume a um neutral registo perceptivo de dados. Não, é muito mais do que isso. Parabéns ao fotógrafo.

“O fotógrafo Nuno André Ferreira, da agência Lusa, venceu por unanimidade o Prémio Rei de Espanha de Jornalismo, com a fotografia ‘O Nosso Presidente Marcelo’. A foto, captada em Santa Comba Dão, mostra Marcelo Rebelo de Sousa solidário com um agricultor, inconsolável, uma das vítimas dos incêndios”.



Mário Rui
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Moliceiro em Aveiro - Janeiro de 1949





Mário Rui
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Cine-Teatro Avenida – Aveiro



Foi há 70 anos!

Cine-Teatro Avenida – Aveiro. Inaugurado em 29 de Janeiro de 1949.



Mário Rui
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Pardilhó-Estarreja d'outrora





Mário Rui
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Torreira 2018

 
 
 
 
Mário Rui
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