quinta-feira, 12 de abril de 2012

Europa - Portugal




Todos os meus direitos , agora, se mudam repentinamente em pretensões de outros, que não tardarão, por sua vez, em fazer figura de usurpações. E a velha Europa sorri já sardonicamente...


Mário Rui

A fé e a crença


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Sob o império das ideias religiosas ganhou-se o hábito de conceber um «outro mundo» e, no dia em que a quimera se desmorona, experimenta-se um vazio angustiante, uma privação. No entanto, tal não significa que se devam abandonar as crenças que abençoam e ajudam à felicidade de cada um por si. A fé, não se discute. É! Só a que discute a vida em favor da morte deve ser repensada.



Mário Rui

Incêndio no Porto de Leixões


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Um trabalhador morreu esta manhã no incêndio, precedido de uma grande explosão, que deflagrou no molhe sul do porto de Leixões, em Matosinhos. O acidente provocou ainda um ferido grave, já transportado para o Hospital de S. João, no Porto, e um número indeterminado de feridos ligeiros.

Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos, António Parada, estes feridos são operários em estado de choque e de qualquer forma traumatizados pela primeira explosão, que foi seguida por outras três menos violentas. O incêndio teve origem na queda de uma peça do guindaste Titã, que está a ser desmantelado desde o dia 3, sobre o "pipeline" de gás que liga o local de atracagem dos petroleiros a um depósito de armazenamento de combustível da Repsol, já na cidade de Matosinhos.

Uma faísca terá provocado a explosão e consequente incêndio. Uma grua que apoiava a desmontagem do Titã, uma enorme estrutura de arqueologia industrial que a administração portuária decidiu recuperar e mudar de local de implantação, terá também tombado.

A vítima mortal é um funcionário da empresa contratada pela Adminisração dos Portos do Douro e Leixões para o desmantelamento do Titã. Informações do Hospital de S. João indicam que o ferido grave apresenta queimaduras dos 2.º e 3.º graus e que será submetido nesta quinta-feira à tarde a operações cirúrgicas. Um ferido ligeiro já teve alta e fará medicação em casa. Há informações de que havia outros feridos ligeiros, mas esses não terão passado por nenhum dos hospitais da área.

O local do acidente é referido pela Protecção Civil Nacional como a Doca 1, uma zona onde decorrem também as obras de construção do edifício de acolhimento do novo terminal de cruzeiros de Leixões. O alerta surgiu às 12h18 e foi extinto nem cerca de meia-hora. Às 13h, a espessa coluna de fumo negro que era bem visível no litoral do Grande Porto já desaparecera, sugerindo que a situação estaria controlada.

O incêndio foi combatido por um total de 73 homens, das corporações de bombeiros de Matosinhos-Leça, Leixões, Voluntários Portuenses, Leça do Balio e Aguda.


Mário Rui