sexta-feira, 26 de julho de 2013

Mick Jagger


             















Hoje, sexta-feira, Mick Jagger faz 70 anos. Parabéns, rapaz.
 
Às vezes os amigos velhos dão-nos mais sujeição que os novos. Mas são ambos amigos!


Mário Rui

A vergonha


 
 
Os partidos políticos portugueses "exigiram à população enormes sacrifícios", mas, chamados a negociar, "foram incapazes de fazerem, eles próprios, o sacrifício dos seus interesses", analisa o sociólogo António Barreto.
 
Jornal “negócios online”
 
O teatro português é o de maior variedade possível: dramas, cenários, actores e pobres espectadores, tudo varia e se sucede com tanta rapidez e novidade que para uns é objecto de terror e espanto, e para outros, de estudo. É por isso que a nossa vergonha nos cora permanentemente a cara!
 
Mário Rui


Corrupção






















Papa pede para que jovens não desistam de lutar contra corrupção
Durante o discurso  na favela de Varginha com forte conteúdo social e mensagens políticas, o papa Francisco fez um apelo para que os jovens não desistam de lutar contra a corrupção.
 
"Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. Também para vocês e para todas as pessoas repito: nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo."

Num mundo onde qualquer rosto se pode revelar como sendo uma máscara, traz algum conforto sabermos que ainda há homens que, embora em escasso número, promovem um humanismo pronto a negociar para além das fronteiras inventadas pelos maus. Na circunstância é o Papa Francisco a fazê-lo. Podia ser outro, mas certamente que teria muita dificuldade em assumir uma identidade única pois que, neste sítio conturbado em que vivemos, torna-se muito difícil, mesmo perigoso, polarizar, agregar e finalmente cultivar o bem comum. É difícil porque há por aí umas sociedades fechadas, ditas secretas, que não querem e não deixam que personalidades cívicas se tornem cidadãos de pleno direito. Tão depressa instigado este empurrão para fora do social, assim nasce a tal corrupção a que alude, e bem, o Papa. Concorde-se ou não com ele, ainda bem que o temos como voz autorizada para falar ao mundo sobre as vicissitudes do nosso tempo e especialmente para lembrar aos mais novos que a realidade de hoje pode mudar! E, tanto quanto percebi, nem sequer lançou mão do religioso ou espiritual para o dizer. Afinal, para quem o quis perceber, apenas falou em relações de igualdade e não de transcendência. Pois bem, este credo cultural, que não outro, chega para que as reivindicações dos que agora aí estão em força, os mais novos, se ergam decididamente contra o carácter implacável dos maus que fazem deste mundo pequenos mundos corruptos. Nós, os mais velhos e os que são sérios, já há muito percebemos onde nos meteram. Com tanta mentira, contrato fraudulento e dolo próprio, fizemos o que nos foi possível. Educar os nossos filhos no seio dos deveres supremos que sempre devem assistir a quem se quer digno de pertencer a meio com substância ética. Se calhar não fizemos tudo o que devíamos. E isto não quer, de forma nenhuma, dizer que as nossas intenções morais tenham enfraquecido. Pelo contrário. Ainda por cá vamos estando para a luta mas de facto já precisamos da ajuda do homem de branco. Valha-nos ele, pois de preto e tidos como supostamente finos e cultos, já nos sobram. Afinal apenas distractivos! Como diria Nietzsche, "o homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz. ...” Continua, pois, Francisco, a dizer pensadamente, mesmo que alguns se empertiguem com ego ofendido. Nós agradecemos sábias palavras e ao mesmo tempo afrontas a génios maldosos. E já agora, viva a inquietude dos mais jovens!
Mário Rui