domingo, 14 de agosto de 2016

Verão 2016








 
 
 
Mário Rui
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Clube Desportivo de Estarreja


Nova época à vista e o segredo está na entidade colectiva. Assim sirvam estes exercícios de prefácio para manter o C.D.E. estável no seu posto. Sempre!


Mário Rui
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A ‘silly season’


A ‘silly season’, com esta fértil largueza de calor informativo, dá margem que se farta a exorbitâncias profissionais
Notícia importante, esta a da cervejola! Já agora, será que não me podem informar se a outra, a concorrente, também está em vias de acabar? Falem-me delas e não só de uma. É que o povo já está com manifestações de dor individual perante esta escassez de cevada e lúpulo e também de tanta imparcialidade. Escassez, de juízo jornalístico, entenda-se. E se me puderem dizer qualquer coisinha sobre o Talho do Zé da Levada, anda a vender cabeças de boi em barro e gesso em vez das de carne e osso, enganando o cliente, também fico agradecido. Realmente há um jornalismo muito imaginativo, mas pobre. Do que se trata é de encher o número, custe o que custar, mesmo que seja à conveniência de terceiros.


Mário Rui
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Do estado das coisas e das influências em jogo

 
Pedem mais e melhores meios, pedem tudo isto com a lógica da desgraça que ano após ano se abate sobre eles e também sobre todos nós. A resposta que ouvem e sentem vem sempre embrulhada na retórica dos lamentos ou, quando muito, nas galas das linguagens que na suposição de mostrarem solução que se veja, mais cheiram a tramóia política do que a recurso que apague aos primeiros instantes um Verão repetidamente vermelho de fogo. Respostas em forma de um estilo falante empolgado e guindado à gramática que, julgam, tudo vai resolver. Mas afinal nada resolve posto que, tenho eu a certeza, fogo que arde não respeita gramática. Fogo que arde só respeita os que o enfrentam no terreno, os que sabem que não basta deixá-lo morrer; os que sabem que é preciso é matá-lo à nascença. Calar-me-ia se me achasse a ofender as políticas que descarregam fortunas sobre bancos e banqueiros falidos, mas não me calo porque não incomodo. É que são exactamente essas mesmas políticas que depois contam porfiadamente uns tostões que possam salvar da cratera abafada, mortífera, aqueles que honradamente se atrevem a cruzar o caminho que leva á ladeira de algum abismo. É isto que temos; poderes que dão galanteios a trapaceiros, classe enfrascada em vigarice que deita a perder um país, e tristes desonras a homens de singelo carácter. Havemos nós de honrá-los, aos bombeiros.
Mário Rui
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Obrigado, TIMOR!


Obrigado, TIMOR! (LER AQUI)
E esta não é uma pequena superioridade solidária neste tempo de conveniências, de egoísmos, de reticências ou, chamemos a coisa pelo seu nome, de hipocrisia e falsidade. Às vezes, andamos a erguer a voz pelo que julgamos ser uma amizade, a erguer a mão pelo que julgamos ser uma fraternidade, e afinal é de um canto quase ignorado da terra, pobre eventualmente, mas rico de sentimentos amigos, que nos chega a ajuda que toma à sua conta as dores dos outros. Grande gesto, Timor! As grandes, as bonitas, as boas causas só se assumem quando se é bom, belo e grande!!!

Mário Rui
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O diário do movimento da praia





 
O diário do movimento da praia será, portanto, dedicado ao movimento das pessoas, dos corpos, dos barcos e até, se realmente não houver mais nada para fixar, das coisas, e a descobrir aí algo que seja estético o suficiente para dar um valor ao instante que se capta.

Mário Rui
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