quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O crime perfeito




















Quem se lembra?
 
Assalto ao comboio-correio de Londres 8 de Agosto de 1963 – 50 anos depois
 
50 anos depois, o Reino Unido continua fascinado com uma acção de ladrões que desafiou a polícia e o governo britânico: o assalto ao comboio-correio, também conhecido como "crime do século". A acção durou pouco mais de uma hora, mas ainda hoje é alvo de debates acalorados e tornou-se tema de uma nova fornada de livros, documentários e filmes de ficção. Foi um dos crimes mais audaciosos da história, quando, sem disparar um tiro, um bando assaltou um comboio que levava depósitos bancários da Escócia para Londres. Na acção, ocorrida a 8 de Agosto de 1963, no condado inglês de Buckinghamshire, a quadrilha arrecadou 2.631.784 libras esterlinas. Mas a festa acabou cedo. Por causa de uma série de erros posteriores, apenas 5 dos 16 membros do grupo escaparam da polícia - o resto foi parar à cadeia, incluindo o folclórico Ronald Biggs, que se tornou numa "celebridade" ao refugiar-se no Brasil. Biggs escapou da prisão subornando os guardas e passou anos foragido, até que, em 1970, foi para o Rio de Janeiro. Biggs entregou-se às autoridades britânicas em 2001.
 
Mário Rui

O exemplo










 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

O péssimo exemplo de como o «parla e mente», dizem uns poucos embusteiros que “casa da democracia”, pode ter sucesso no acto de desigualar em proveito próprio. É uma casa que, voluntariamente, tem estado quase sempre aplicada à mesma tarefa: colocar em evidência a soberba dos que lá se sentam, menosprezando os que trabalham pelo país. Se fossemos julgar os convivas que lhe tomam lugar, levando em conta exclusivamente os efeitos dos seus actos, até fazendo por esquecermos as suas intenções, só nos restava a classificação de pessoas nocivas ao bem-estar dos portugueses. Parlamento incapaz de ganhar respeito! Deve o cidadão desistir da sua consciência, mesmo que por um único instante, e dobrar-se ao orgulho destes “legisladores”? Não! Este orgulho só deve ser humilhado.
Mário Rui

Sub-política








 
 
 
 
 
 
 
 
Se é que houve um dia em que os desfavorecidos, apesar de o serem, souberam o que era a solidariedade e alguma ética por parte de quem governa, agora não o sabem mais. Actualmente, o que é natural é este novo estágio, que o poder afirma ser de ‘progresso’, mas afinal aquilo a que assistimos é tão só ao progresso da destruição de uma sociedade civil martirizada e desrespeitada. Não significa absolutamente nada esta sub-política que desincorpora os que menos têm e sempre protege os que estão bem. Demos cobertura ao político no lugar errado,  nas tribunas erradas . Confessadamente, toda esta prole maquiavélica de decisores, é apenas “fachada” e oportunismo. A consciência moral que dizem ter, evapora-se rapidamente no calor do processo individual em que cada um deles batalha no sentido de mais e mais regalias pessoais. Para este tipo de prática que zomba de todos nós de maneira caluniadora, só encontro uma resposta. Se apenas nos resta o voto, então façamos dele, não um fórum de negociação com esta escória social, mas antes um consenso com alguma garantia de sucesso. A abstenção, quer queiram quer não, também é um voto!

 
Mário Rui