segunda-feira, 11 de março de 2013

FUKUSHIMA


















11 de Março de 2011

FUKUSHIMA - dois anos depois

Um certo tempo de feição não amigável aliado a um progresso que se quer galopante, acabou por deitar por terra o sonho de vida de milhares de pessoas. O possível não tem limite e o grande engenho também não se pode ocultar. Nas produções da Natureza ou nas obras do homem, tudo é movimento e acção. Perante tal cenário, bem podemos divagar dizendo que tudo depende das circunstâncias de tempo, de lugar, de acções, de feitos, opiniões e até de crenças. Ainda podemos explicar o acaso e o fatalismo através de uma qualquer providência divina. No entanto, nem mesmo assim conseguiríamos resolver os grandes problemas sobre a tal natureza, sorte e condição humana. Assim sendo, fico-me pelo respeito que me liga às coisas que não consigo entender e pelo preito que é devido aos que no turbilhão deste tempo se foram. Boa sorte, Japão!

Mário Rui