quinta-feira, 11 de julho de 2013

O Triunfo do Mal



O TRIUNFO DO MAL – 18 anos depois e para que o mundo civilizado, e em especial a velha Europa cortês, jamais esqueça o rosto dos novos Hitlers. Os que insistem em “limpezas étnicas”!

Em cinco dias de assassinatos em Julho de 1995, 8 mil homens e jovens muçulmanos foram sistematicamente exterminados em Srebrenica, então sob a fraca protecção de soldados holandeses das forças de paz da ONU, no que foi descrito pelo tribunal de crimes de guerra da ONU como "o triunfo do mal".

As forças sérvias bombardearam Srebrenica de 6 a 11 de Julho, antes de entrarem na cidade acompanhadas de equipas de filmagem. No dia seguinte, mulheres e crianças foram separadas dos homens e colocadas em autocarros, mostraram gravações de TV da Sérvia. Os homens e meninos foram separados "para interrogatório por suspeitas de crimes de guerra". Segundo o ex-comandante servo-bósnio Ratko Mladic disse às mulheres, todos seriam retirados dos autocarros para serem reunidos posteriormente em segurança.

Com pedidos de reforços negados, os holandeses das forças de paz foram forçados a testemunhar a execução dos civis enquanto as tropas sérvias agiam com o objetivo de "limpeza étnica". Nos dias anteriores ao ataque, 30 mil muçulmanos que fugiam do avanço do Exército sérvio encheram a cidade. Depois do massacre, não havia restado nenhum muçulmano.

Um grande número escapou, mas os que ficaram enfrentaram o pior. Milhares de homens e meninos com idades de 10 a 77 anos foram cercados e assassinados. Aqueles que tentaram esconder-se em suas casas foram, de acordo com as evidencias apresentadas no julgamento do general sérvio Radislav Krstic em Haia em 2000, "caçados como cães e massacrados".

Mário Rui

Papa coragem


 
 
 
O popular "Papa coragem" já é o homem do ano para a "Vanity Fair"
 
A edição italiana da revista chega hoje às bancas com Bergoglio na capa, elogiado por nomes como Elton John ou Andrea Bocelli
Defende Elton John que "Francisco é um milagre da humildade numa era de vaidade". E com popularidade tamanha que só podia acabar, por ironia do destino, na primeira página da revista que dá voz às vaidades das maiores estrelas. Um "Papa coragem", é a chamada de capa da edição italiana da "Vanity Fair", que hoje chega às bancas, com o argentino Jorge Bergoglio em grande destaque. De resto, a publicação antecipa-se na eleição do homem do ano, sublinhando a visita que o santo padre realizou este semana à ilha de Lampedusa, no sul da Sicília, onde condenou a "globalização da indiferença" numa forte homilia, interrogando-se sobre quem "terá chorado" pelos milhares de imigrantes que perderam as vidas das águas do Mediterrâneo quando partiram de África.
 
Mário Rui

O arraial