sábado, 12 de março de 2022

Adolf Putin! O assassino!

Lá há-de chegar o dia em que não será a história a perguntar-te quantos crimes, quantas tragédias teve a morte no teu seio? O que a história vai fazer é procurar saber a razão pela qual a tua vida foi uma infâmia. Quem terás sido neste mundo? Estrume que fecundou a morte, ou engano, tudo embuste, tudo dissimulação?

A vida é uma jornada. E todos os dias se anda um passo para a morte. Que a morte seja pois para ti, como nunca soubeste triunfar com os vivos, a salvação única dos que ainda restam com dores e lágrimas nestes dias em que o ar sufoca e se aviva para cada coisa uma aflição. Dias em que se sente e pressente o uivar da metralha no atear das tuas labaredas, no praguejar do teu maldito vento de ódio, e na raiva fria que guardas em ti. Pobres dos que sofrem e dos que padecem às tuas mãos. Dos que não tiveram ontem nem terão amanhã e que passam dias e noites sem fim em que a dor espanca o sono e de que se acorda sem se ter dormido. Tempos de agonia pavorosa, sacana.


Mário Rui
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O assassino!



Mário Rui
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8 de Março – Dia Internacional da Mulher

Parabéns, mulheres!

Nós estamos juntos, é essa a nossa sorte. E nem vale a pena saber onde começa ou acaba a escala das igualdades e diferenças porque não há gramática de género onde isso se aprenda. O que queremos é viver tudo sem pressa e sem barulho.


Mário Rui
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Capa da edição de Março do jornal "O Concelho de Estarreja"



Mário Rui
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Um futuro que é aliado da tirania

Se ontem soubesse o que hoje sei, não teria certamente andado a procurar por todas as vidas uma para copiar, quando afinal quase nenhuma era para copiar. Mas a verdade é que não pude ir tão longe porque não era uma questão de distância apenas. Só o que me exalta ainda é uma única palavra; liberdade! Aposto nessa conquista por forma a jamais perdê-la. No entanto, na dúvida de não conseguir mantê-la face ao que vejo, mas absolutamente convencido de que ainda há contos a escrever para adultos, contos de fadas, quase, se mesmo esses não os conseguir ler ou sequer escrevê-los, valer-me-ei de uma citação de Antoine de Saint-Exupéry; “A minha civilização é herdeira dos valores cristãos. Eu reflectirei sobre a construção da catedral, a fim de compreender melhor a sua arquitectura”. E assim farei, para o bem ou para o mal, já que estamos sendo impelidos rumo a uma (des)ordem mundial que ninguém compreende plenamente mas cujos efeitos se fazem sentir sobre todos nós.


Mário Rui
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Por uma Ucrânia de reencontros e não de separações!



Mário Rui
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"A marcha do nosso progresso civilizacional"

Ora nesta imagem está simbolizada a marcha do nosso progresso civilizacional: espero que o leitor entenda agora a triste mensagem aqui retratada. Tomarei cuidado de lho lembrar de vez em quando, porque receio muito que se esqueça. E pergunto a certos ‘políticos’, aos falsos moralistas mas também aos que matam, se já calcularam o número de homens, mulheres e crianças que é forçoso condenar à morte, à miséria, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um louco?


Mário Rui
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Estarreja d’outrora

Com umas reflexões do ontem mas voltando-me às de hoje, porque houve aqui há anos um profundo e laborioso trabalho que pode bem personalizar-se pelo que foi e simbolizar-se pelo que ainda é. E eis aqui a lembrança do passado, a história do presente, talvez o programa do futuro.


Mário Rui
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A lenta agonia de uma nação

A lenta agonia de uma nação grande pela resistência, grande pelo esforço, grande sobretudo pelo seu enérgico e tenaz amor dos seus foros, agora mais não pode do que ouvir um qualquer demónio a vomitar palavras destas; «quebrei as vossas imunidades, os vossos foros, porque assim aprouve à minha ciência certa, poder real e absoluto». Mas a primeira recordação grave da vossa história de tiranos, o primeiro resultado prático das vossas malditas doutrinas é sempre a chacina dos mais fracos. O crime imperdoável, sem nome, pelo qual a posteridade vos há-de escrever a maldição sobre a campa, é o terdes vivido abraçados durante várias décadas com esse espectro do horror. Hitler contagiou-vos para todo o sempre!

 

Mário Rui
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Ucrânia: Sobre o ódio, quem o viu face a face?









É só isto que vos quero mostrar, escondendo por agora muito mais a propósito do ódio, irmão sobrevivente, que permaneces sempre sombrio no espírito de um assassino de seu nome Putin. O que seria destas pobres criaturas a quem a Rússia tudo roubou, se não fosse o ódio? O que vai ser desta gente, se castrada de todas as ambições e de todos os sonhos, coçando a ilusão da esperança que, neste preciso momento, é o único quinhão dos inocentes mas que tarda em chegar, se é que chegará. O ódio, misantropo e triste, prefere os sem culpa alguma, se bem que não desdenha dos “ricos” dinossauros do país invasor e outros dinossauros de países não invasores. Estes maestros cujo apoio ao morticínio lhes serve para reger a orquestra da pena capital, falam-me do motivo da guerra, dos interesses estratégicos, da geopolítica, sabem tudo sobre a Rússia e a Ucrânia, mas infelizmente nada sabem de alguns milhares de criaturas que dormem ao relento e vivem ao acaso. Pensem agora, maestros da guerra, nomeadamente os de cá, porque também os há e em razoável número, no que representa para os atacados uma noite de Inverno. Escorraçados dos bancos públicos, escorraçados das ruas, eles e elas não encontram refúgio senão nalgum portal escuro, nalgum telheiro abandonado, nalguma furna da serra conquistada sob a invernia. Deixem-se de se armar em actores ignorantes de uma angustiosíssima tragédia. Lembrem-se antes, profetas da desgraça, destas pobres criaturas, de roupa rota e ensopada, dos seus pés nus chapinhando na água, toda a noite e todo o dia tiritando, curtindo infelicidades e enxugando com o seu já pouco calor a alma. Para elas a vida é coisa bem amarga.  Os míseros não têm cama, não têm que vestir, não têm refeição na mesa, sobram-lhe balas, punhais, mísseis, morte lenta e tudo parece combinado para perseguir o indefeso. Mas é preciso, é urgente, é indispensável buscar calor. Onde? A vós, como sois bons maestros da orquestra da morte, e como a vossa repelente música fúnebre, igual à de Putin, é grande mestra na arte de ajudar os infelizes varejados pelas balas, ireis certamente dizer-lhes que o fogo não tem riscos e o ódio não perturba. Até sereis capazes de lhes lembrar que as árvores, eternas paralíticas, não sofrem angustiadamente. Para vós, nesta guerra, uma criaturinha inocente que valsa e morre é o vosso enlevo. Quantas vezes têm vocês tomado um copo de triunfo entre as mãos, e, todavia, uma houve em que subtilmente ele vos caiu, se vos escapou e foi quebrar-se no chão? Quantas vezes, quando estais de acordo com a guerra, o vosso travesseiro vos afaga a cabeça e vos aconselha a mudar de vida? Se calhar, nunca!


Mário Rui
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O assassino!

 



Mário Rui
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O “Livro Negro da Invasão”

 


















Está, finalmente, publicado o “Livro Negro da Invasão”. Melhor dizendo, está publicada a primeira parte do “Livro Negro da Invasão - a menos que esta funesta “obra”, tal como as anteriores, seja dividida… numa parte única! Os invasores, fortes como são, e ao mesmo tempo sacanas como são, nunca têm medo de matar, chacinar, fazer sofrer, porque são levianos, falsos, usurpadores, insensatos e sempre se abalançam a empreendimentos arriscados e sem madura reflexão. Ter um país independente quer dizer não estar só, saber que nas suas gentes, nas plantas, na terra, há qualquer coisa dos seus cidadãos, que mesmo que estejam ausentes espera por eles. A democracia, a independência, a liberdade de uma República, não se pode defender com cadáveres que, porque o são, já não têm energia, fé ou idealismo, seu fascista Putin! Que venha rápida a resposta segura a tantos crimes por esta personagem já cometidos. Ponha-se em ordem o teu fascismo e, já agora, muito gostaríamos de ouvir também as raposas que te apoiam na Rússia e fora dela.


Mário Rui
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Carnaval de Estarreja 2022






Mário Rui
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Morreu Gary Brooker, fundador dos Procol Harum


D.E.P.

O britânico Gary Brooker, vocalista e fundador da banda Procol Harum, morreu no sábado, dia 19 de Fevereiro, aos 77 anos.

O cantor e pianista foi o coautor da canção 'A Whiter Shade of Pale' (1967) - um dos maiores êxitos musicais de sempre.

Os prazeres do que se pode recordar não são os únicos sacrificados no altar desta vida apressada em nome de quase tudo e afinal de quase nada.

Lançada em 12 de Maio de 1967, já lá vão quase cinquenta e cinco anos, “A Whiter Shade of Pale” é seguramente um dos mais marcantes vínculos cravados no imaginário de várias gerações sendo, ainda hoje, como que o espelho dos efeitos que provocou outrora. Efeitos atingidos graças à nossa engenhosidade, dedicação e porque não às habilidades adquiridas com dificuldades - o que custava cativar, mas como era bom seduzir nessa altura – numas tardes que apenas exigiam tacto, algum bom gosto e depois a recompensa. Algo que fazia muitas pessoas felizes e provavelmente era vital para o contentamento de todos os que ‘pelejavam’ em busca de instantes doces. Então, o orgulho pelo trabalho bem feito, pela destreza e astúcia, quantas vezes pela realização de uma conquista que parecia assustadora quase em jeito de superação de obstáculo inexpugnável, era coisa que nos dava capacidades de aprender e dominar novas habilidades. E que não se duvide do gosto em ouvir este artífice de maravilhas na ajuda que deu a tantas alegriasl

Obrigado por tudo, Gary Brooker


Mário Rui
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Ucrânia, o martírio dos inocentes

"Manutenção da paz" em territórios separatistas” diz o mandante

Que cada um busque a resposta a estas palavras na voz íntima do seu coração e, depois, decida entre a reação e a liberdade.

Eu já decidi!

É por isso que quando a verdade inexorável vem esmagar os embustes em que Putin tem estribado a sua tirania, os crimes imperdoáveis que tem feito, sem nome, serão sempre lembrados cabendo assim à posteridade deixar bem inscrito no seu epitáfio uma só expressão; “Vitoriou o roubo, chegando a possuir sem direito na sua natural hediondez”! E porquê? Porque entre este ditador e as épocas de liberdade, houve sempre um abismo inexplicável de traições cobardes de violência e rapina indigna. Voltámos à Idade Média e essa é a distância que vai de uma época de democracia a outra de servidão. Os que venderam alma e corpo à opressão, insultam-nos!


Mário Rui
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