sábado, 12 de março de 2022

Adolf Putin! O assassino!

Lá há-de chegar o dia em que não será a história a perguntar-te quantos crimes, quantas tragédias teve a morte no teu seio? O que a história vai fazer é procurar saber a razão pela qual a tua vida foi uma infâmia. Quem terás sido neste mundo? Estrume que fecundou a morte, ou engano, tudo embuste, tudo dissimulação?

A vida é uma jornada. E todos os dias se anda um passo para a morte. Que a morte seja pois para ti, como nunca soubeste triunfar com os vivos, a salvação única dos que ainda restam com dores e lágrimas nestes dias em que o ar sufoca e se aviva para cada coisa uma aflição. Dias em que se sente e pressente o uivar da metralha no atear das tuas labaredas, no praguejar do teu maldito vento de ódio, e na raiva fria que guardas em ti. Pobres dos que sofrem e dos que padecem às tuas mãos. Dos que não tiveram ontem nem terão amanhã e que passam dias e noites sem fim em que a dor espanca o sono e de que se acorda sem se ter dormido. Tempos de agonia pavorosa, sacana.


Mário Rui
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