quarta-feira, 25 de novembro de 2020

“Black Friday”? Ok, mas sem a Cavalgada das Valquírias

“Black Friday”? Ok. Não ponham é a tocar as Valquírias do Wagner. Aí é que eles entram e partem tudo.

Está à porta mais uma “Black Friday”, tradição com raízes genuinamente portuguesas, ou não tivesse sido Viriato, chefe dos Lusitanos por volta do ano 148 a.C., a inventá-la. Habituado a combater, contagiou o seu povo e incentivou-o a lutar pelos seus direitos, como o de ter um supermercado à porta de cada um dos que por cá viviam então, façanha que de resto ainda hoje acontece com outros cabos-chefes que temos. Não foi nada fácil a Viriato ganhar esta guerra do consumismo a Fábio Máximo Serviliano, que também foi consumista da paciência do lusitano líder mas que, por fim, levou um enérgico e tonificante pontapé naquela parte do físico em que o dorso muda de nome para pior, constituindo o hemisfério oposto ao ventre, tendo assim sido recambiado aos seus campanários romanos de origem. Era apenas isto que tinha para vos dizer. No entanto, daqui apelo ao sentido patriótico do luso povo de modo a que todo o zé-ninguém, como diria Quinto Servílio Cepião, que foi operador de caixa de Viriato numa grande superfície sempre e quando o baterista oficial se embebedava, se prante à entrada da dita até que se abram as portas do céu. Já lá dentro, e este é o derradeiro pedido que faço, soltem pregões em bom som, berrem, batam no parceiro, partam a registadora, roubem, se possível, muitos açafrões e outras coisas terminadas em “ões”, como melões, mas sempre, sempre de máscara na cara, como aliás fazia Viriato quando entrava em refrega. Já agora façam-no com os olhos sempre postos nos reclames luminosos e aparatosos, mas também duvidosos, dos preços, pois embora mostrem um montão de aldrabice, se outros resultados da melhor espécie não derem, darão ao menos o enorme resultadão de obrigar os compradores de supostas pechinchas a esportularem alguns cobres que de outra forma não veriam a luz do dia. Comprar sem adaga ou lança é que faria desfeita ao Viriato. Força nisso, pois!


Mário Rui
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Freddie Mercury


Freddie Mercury - 5 de Setembro de 1946  /  24 de Novembro de 1991.

Dado estar cada vez mais descrente no que respeita a teorias escritas e pensadas por algumas actuais classes falantes do meu país, afinal tão-só megafones de interesses ideológicos, coitados, em compensação cada vez acredito mais no poder da originalidade, isto é, na influência que o temperamento singular de cada um pode ter, e tem com efeito, na perfeição e nos destinos das obras de arte!

Assim sendo, o Freddie Mercury, um rapazinho que produziu obras de tomo, muito mais do que qualquer pseudo-intelectualidade que por aí vejo arrogar-se, morreu faz hoje 29 anos.

E, como gosto muito que figuras destas ainda brilhem no meu verbo, o facto e a data não se me esquecem.

Daí que se escoe pela minha escrita, com subtil carinho, algo que sinto dentro do peito e que tão bem me faz ao coração e à alma.

Ah, decerto, não há nada como ter talento e noção do que se diz e canta.

Assim o mesmo fizessem as vozes das falsas alternativas da propaganda imediata.

O Mundo seria muito, muitíssimo melhor, não duvido!


Mário Rui
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John Fitzgerald Kennedy - O assassinato de um sonho


John Fitzgerald Kennedy - O assassinato de um sonho - 57 anos depois

29 de Maio de 1917, Brookline, Massachusetts, EUA - 22 de Novembro de 1963, Parkland Memorial Hospital, Dallas, Texas, EUA

“Assim, meus caros americanos: não exijam o que o vosso país pode fazer por vós - exijam o que vocês podem fazer pelo vosso país. Meus caros cidadãos do mundo: não exijam o que a América irá fazer por vós, mas sim o que, juntos, poderemos fazer pela liberdade do homem".


Mário Rui
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Ruínas


Ruínas? Talvez sejam só a lição de um tempo em que as coisas outrora vivas, e quantas vezes generosas, se deixaram arrastar inexoravelmente por entre as nuvens e marés de uma vida longamente acontecida.


Mário Rui
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De quantas artes e de quantos gostos e canseiras se compõe uma vida?


 

Mário Rui
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Ministro da Saúde dos Países Baixos, de ‘démodé’ não tem nada



Hoje fechamos às treze e lá se vai a luz fresca e viva de mais uma manhã dulcíssima.

Amanhã, com a alba, romperemos outras solas, se formos coloridos.

Hugo de Jong, vice-Primeiro Ministro e Ministro da Saúde dos Países Baixos, de ‘démodé’ não tem nada. Bem calçado nos seus sapatos, por sinal fabricados em Portugal, arrisca um ar original o que lhe confere diversidade, para melhor, em qualquer situação. Até em actos oficiais do seu governo. Gosto de cores, pelo que estou em dizer que se a diferença é uma necessidade, em particular nos dias cinzentos que nos acossam, então nós temo-la para dar e vender e ele sabe como a revelar. Vai flamante e que se lixem as aristocracias remotas.


Mário Rui
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Semanário “O Domingo Ilustrado” – 11 de Outubro de 1925


 

Mário Rui
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Amores na relva

Têm, como todos nós, os seus momentos. A novidade é essencialmente quando e como. O ‘onde’, de costume vem ter connosco.


Mário Rui
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Mau exemplo de Costa sobre o Natal


 Exemplo de Costa sobre o Natal é o que os portugueses não devem fazer, diz especialista (LER AQUI)

Que o governo me esclareça e me guie, porque o meu critério de governado já começa a vacilar em demasia! Que diabo, já chega de confusão e seria bom que esta gente tivesse presente que o vocábulo “INFORMAR” é um verbo activo, tanto quanto possível regular, do qual é sempre sujeito o povo e, como seria de boa nota, complemento objectivo o governo. Só assim é que os cidadãos se podem render à evidência do desejado “esmagamento da curva”, isto é, desde que presenciemos as decisivas e atinadas medidas, mas antes mesmo de ser a dita curva a esmagar-nos. O resto, a desordem de mensagens que por aí vai, é que é um “achatamento”, ou seja, estado do que é chato como o caraças.

 

Mário Rui
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Coroações merecidas




Mário Rui
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Nem tudo é má notícia. Ainda bem!


 

Mário Rui
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Sorrindo ao mar


Sorrindo ao mar, porque não quero autorizar ninguém a vir pedir-me amanhã que meta o mar numa concha.

 

Mário Rui
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Sinal dos tempos. Quem diria?


Encorajados a procurar o isolamento, quase como uma espécie de oportunidade para o progresso.

 

Mário Rui
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Por aí














Mário Rui
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