quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Mira o Miró.


 
 





















Partindo do princípio - preconceituoso - da ignorância, da inépcia, da incultura e do “inconseguimento” de mim mesmo, devo dizer que já deito Miró pelos olhos. É Miró p´ra baixo, é Miró p´ra cima … e é especialmente Miró como arma de arremesso político. Ele, que até foi um dos maiores representantes do surrealismo, esteja onde estiver,  já deve ter percebido que a surreal contenda que por aí vai nada tem a ver com arte mas antes com o  fazer dos interesses partidários os seus próprios objectivos políticos. O resto é pó para os olhos de quem os tem bem abertos. E viva o surrealismo!!

Mário Rui
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O orgulho do fracasso















 
 

 
Acontece mais uma vez o que já é normal na história da moderna banqueira aristocracia portuguesa, a saber: foi predita. Mas também mais uma vez os políticos, os governadores do BdP e a própria Justiça, não fizeram caso destes homens.  Mercê de tudo isto, produziu-se  o vergonhoso fenómeno de deixar  Portugal e os portugueses a navegarem mais à deriva do que nunca, entregues a gestões insalubres, ignóbeis. Toda a “cultura” que se construiu em cima de actos como os praticados por esta gente, custa-me muito dizê-lo, não será jamais senão um monumento à miséria de um país e de um povo. Bem podem falar alguns de ética laica e outros em educação para a cidadania pois tudo o que sinto é que as acções da tal aristocracia já nada significam além de infracções. Se vivêssemos num verdadeiro Estado de direito, acções e declarações como as que vamos vendo e ouvindo diariamente, neste inexorável caminho para o abismo, seriam logo à nascença desmascaradas e punidas tal é a futilidade de teorias que não assumem a responsabilidade das suas consequências históricas.  Que tempo rasca vivemos; é o orgulho do fracasso que impera, que condiciona, que diz como deve ser a nossa vida. O desespero e a frustração causados por esta longa sucessão de derrotas nesta batalha contra os males do dinheiro que nos roubam, conferiram já a este “modus operandi” um estatuto quase religioso, ufanismo do mal! Assim, não sei se Portugal resistirá ou se se deverá conformar como mero entreposto de qualquer coisa.



Mário Rui
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