domingo, 7 de março de 2021

É preciso ter uma lata do caraças!

Afinal, a causa foi modificada. Antes era “As mulheres e o emprego: um tema do Homem”, com ‘h’ grande, pois claro, o respeitinho é muito bonito.

Agora, já é “O retrato da igualdade de género nas empresas em Portugal”. “Desta vez um debate com homens e mulheres”. Lindo, o fraseado…

E quanto a géneros, a coisa passou de 5-1, para 6-5. Jesus, quanto a estratégia táctica, não faria melhor no Benfica.

Melhorou substancialmente, a conferência, é certo, mas o problema é que cheira muito a desculpas de mau pagador vindas de gente que não pensa.

Já agora, quase me passava, amanhã é o Dia Internacional da Mulher.

E quando nós, machos e pretensos másculos pela nossa simulada vida de carreira ao ar livre mostrarmos uma expressão carrancuda por arrogante, façam o favor de nos arrancarem a máscara.



Mário Rui
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RÁDIO VOZ DA RIA – ESTARREJA: “Aconteceu a 6 de Março de 1989”

Com aquela serena compreensão dos multíplices aspectos das coisas e de quem as faz, é agora tempo de dizer que valeu a pena o esforço de então, esse ganho para Estarreja, certos de que estávamos a criar um cunho de novidades de um a outro canto da nossa terra. E fizemo-lo sempre na busca dos testemunhos de suma valia que vingam como subsídio para quem no futuro pretenda contar as histórias das diferentes fases do movimento dos nossos passos. Não é preciso mais para se ver a importância e o valor do trabalho que lhe dedicámos. Ainda bem!

 

Mário Rui
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Por aí





 

Mário Rui
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Teatro Aveirense – 140 anos


Os trabalhos de edificação foram concluídos em 1881, tendo a inauguração do teatro ocorrido em finais desse mesmo ano. No dia 5 de Março de 1882 realizou-se a estreia da primeira peça de teatro, encenada pela Companhia do Teatro Nacional D. Maria II de Lisboa, a qual se manteve alguns dias em Aveiro com representações diárias.


Mário Rui
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Ambas têm mocidade e ambas têm velhice, as casas e as janelas.


Mário Rui
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Covid-19 não é a palavra do ano. Saudade foi a eleita em 2020


Há dias em que, se me perguntassem o que eu queria ser, responderia: tudo. Mesmo que nos outros me apetecesse ser nada. Curvas, picos, planaltos, ou seja, vivendo na montanha russa com um ano de coronavírus e a vida de pernas para o ar mais o que falta ainda saber. Entretanto, a ciência lavrou o seu decreto; vacinem-se! Temos saudades de quê? Não sei. De outras saudades talvez, sabe-se lá. Se calhar de gargalhadas, assobios, de rosas adolescentes e de aromas inebriantes. Sonho tudo. Estalidos, mil ruídos, mil rumores que são toda uma eterna tentação num ano de surto que foi um furto. Saudade, é palavra de boa-fé.

 

Mário Rui
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A CIP e o Dia da Mulher


 “Por ocasião da comemoração do Dia Internacional da Mulher, a CIP-Confederação Empresarial de Portugal realiza, no dia 08 de março às 09h00, uma conferência digital onde o palco será de homens. O objetivo é desmaterializar o Dia da Mulher, celebrá-lo como um legado histórico e não como um dia de luta. Pretendemos discutir, entre líderes masculinos, o que trava a ascensão de mais mulheres a cargos de gestão”.

Certamente que sou eu que estou errado na análise. Mas, que diabo, para tratar de assuntos de mulheres, não deveriam os homens, que tanto gostam de dormir acompanhados, de levar à conferência muitas mais ao invés de uma única? É que a coisa assim organizada faz-me lembrar aquele fervor de antigos guardadores de águas que em vez de cuidarem da margem do rio, só pensavam em pôr o rio à margem. Mas não liguem ao que digo, estou velho e cada vez mais menos percebo deste mundo. Já fico contente em tão-só saber que ainda posso abrir as janelas para fazer entrar ar, esse precioso gás que, apesar de às vezes não ser muito puro, vem a mim sem dependência de o ter de perceber. O meu mal é justamente abrir os vidros para fazer entrar outros ares que não entendo. Agora imaginem que teria de os compreender, ou aceitar, a esses ares do novo existir, e hoje já estaria maluco. Tenho muita preguiça de fazer o que não devo, felizmente. Esse deve ser o meu pecado imortal e vai comigo para onde eu for. Na rua, já ouço a rapaziada gritar «olha o balão!», como nas noites de Santo António. Mas que diferença de realidades!


Mário Rui
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O que nós ‘corremos’ para ver estes eleitos do volante!



24 de Maio de 1942 / 26 de Fevereiro de 2021

Morreu a lenda dos ralis dos anos 70 e 80 Hannu Mikkola, com 79 anos.

O finlandês voador Mikkola venceu por três vezes o Rally de Portugal, em 1979, 1983 e 1984.

A carreira de Hannu Mikkola durou 31 anos, iniciou-se ao volante de um Volvo PV 544 em 1963, mas o seu período de ouro foi durante as décadas de 70 e 80.

Mikkola, durante a década de 1970 participou em numerosos ralis, a bordo de um Ford Escort, e em 1979 foi um candidato ao título mundial, perdendo apenas nos últimos ralis da temporada.

Venceu por sete vezes o Rali dos 1000 Lagos na Finlândia, vencendo também o Rali da Grã-Bretanha por quatro vezes.


 
Mário Rui
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