segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Percorrer outra música, encontrar novas emoções


 
Ano que finda, ano que começa. Um já foi, outro é esperança. Chegou a hora do ano relho ser destituído do cargo, posto no rol dos que já pertencem ao passado. E, assim, cada um manifesta-se em razão do que queria e não obteve, outros tantos do que não merecendo conseguiram. Mais um ano em que alguns ricos não ficaram mais pobres e muitos pobres não ficaram mais ricos. Teria dado jeito, mas é a vida, seja lá isso o que for, e esta foi a realidade do ano que agora se fina e popular até à vulgaridade. Desapontamentos e alegrias, coisas opostas sofridas pelos naturais da ocidental pátria lusitana, que o mesmo é dizer que houve gente a quem não calhou o ano da graça de coisa alguma, tendo para outros sido um ano de graça. Mas, agora, está aí um nascente. E, consultados os augúrios
habituais, a conjugação dos astros e o que está escrito nas estrelas, tudo predições que me não convencem, ficamos apenas na frágil expectativa da chegada de uma lotaria que sorria à fortuna modesta por que sempre ansiamos. Aí, também a imaginação de cada qual terá muita variedade de paisagem que fecunde o Ano Novo, conquanto seja possível sentir o toque das coisas boas, das sonhadas e não sonhadas. Mas, mesmo que o quotidiano se faça rogado, o viver custe esforço, o pão caro, a fruta com bicho e a política com sofisma, tudo contingências com vontade de nos lançar por terra, não nos entreguemos de repente. Ainda os mesmos esforços, ainda o mesmo orgulho, pois quem sabe se, no seu coração, 2019 não tecerá alguma coroa de êxitos para todos. Fica o desejo já que não são os sonhos que nos atraiçoam, é a realidade. E essa, às vezes, conseguimos fazer com que não nos doa. Fazendo de rochedo, não de onda. Bom Ano Novo a todos.
 
Mário Rui
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domingo, 30 de dezembro de 2018

Somos feitos de hábitos

 
 
 
Mário Rui
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Bom Ano Novo


 
 
 
Mário Rui
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De Janeiro a.. Dezembro

 
 
 
Mário Rui
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Em defesa do bacalhau

 
Em defesa do bacalhau. Bacalhau ao poder, mesmo que fiquemos todos em águas de bacalhau.
Como o PAN, ou a PETA, ou lá como se chamam essas coisas novas protectoras de alguns bichos, não vêm a terreiro resguardar o bacalhau, tão maltratado na quadra natalícia que agora acaba, pois faço-o eu. Ora, se o dito é o mais carinhoso dos animais domésticos, afinal o gato arranha, a abelha pica, o cão morde, e só o bacalhau não faz nada e a gente é que pode fazer dele tudo quanto nos apeteça, lamento sinceramente o esquecimento a que foi votado neste Natal por essas entidades. Assim, defendo-o com todo o meu estômago, com toda a minha boca e com os dentes em duplicado – os meus e os do garfo! Tenho dito, em defesa do fiel amigo e para sublinhar uma crítica higiénica à PANPETA por tão ignóbil desprezo para com este bicho de cozinha. Porra, a superioridade do bacalhau é incontestável!
 

Mário Rui
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Outros Natais


Outros Natais, outras prendas, quando era preciso aptidão para ver a grandeza das pequenas coisas.
 

Mário Rui
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Por aí


 
 
 
 
Mário Rui
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Bato só neste ponto!

 
Bato só neste ponto; vem aí o fim do ano. A seguir, vem outro. E não é por certo a tradição que o força. É a porção dos nossos sonhos que o convoca. E que venha com ar galante, pois quero ter mais interrogações para ver se ainda sei perguntar.


Mário Rui
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Natal 2018

 
E se de paz, se de amizades, se for de tranquilidades, e se for de conversar amenidades, de bálsamos, se for de esperanças, deliciosas como o orvalho que refresca os simples, se vier em modos de falas com as estrelas, sempre claras e fáceis nos seus segredos, então que seja sempre Natal. Pode ser pequenino no tempo mas pelo menos que nesse tempo se estire num largo remanso de história velha, sabida, de uma simplicidade extrema, mas sobretudo corada, luzidia, dada a atavios vistosos de civilização e harmonia. Saudações amigas mas em especial Um Bom Natal a todos. E que venham muitos natais sonhados, daqueles que trazem uma funda certeza à prosperidade sossegada de cada um.
 
Mário Rui
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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Inclemências

 
Frio, vento, chuva. Que taciturna trindade a acossar estes dias vagarosos de Dezembro. Há na sala um calor reconfortante mas lá fora falta o alvoroço de um Sol animador. E não vale a pena roubar a verdade às palavras. Resta brandir o guarda-chuva e lançar o ataque à inclemência.  Aprecio-a imperfeitamente mas sou contra a totalidade da sua máscara, não apenas contra isto ou aquilo. Com ela travo conversa banal, sobre um milhão de coisas em que se costuma falar, quando se quer dizer quase nada.

 
Mário Rui
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Tribunal declara nula acusação do Banco de Portugal contra Salgado


A fonte dos arrependidos (LER AQUI)

Após ter lido toda esta pregação do Tribunal da Concorrência, eu nem sabia que havia confessionário assim, vejam lá bem a minha ignorância, a coisa resume-se afinal a isto: foi ouvido e recolheu a sua casa incomunicável o surdo-mudo RS que, no espaço público nacional, insultou um país com gestos e acções de burlão. Ao ser interrogado pelo juiz, declarou que já tinha dito tudo. De repente, zás; o tribunal da concorrência absolveu-o. E, a não ser a boa vontade de todos os que não são burlões, mas que contribuem de boa vontade para que os outros o sejam, julgo ter havido aqui uma outra boa razão para a absolvição; foi apresentada como prova irrefutável de inocência o facto dos livros deste senhor terem o “Haver” onde deviam ter o “Deve”. Lindo. Lindo de morrer a rir. Mas a República dorme, reina o sossego. Boa noite.



Mário Rui
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Reflexos

 
 

 
Mário Rui
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

E ela a dar-lhe e a burra a fugir...

 
 
 
Mário Rui
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Sobre o acidente do INEM em Valongo


A vida, hoje, é um conjunto de regras e operações mal definidas e ambíguas. É por isso que ninguém consegue simplificar a complexidade a algumas coisas. E a confirmar-se o que diz a notícia, mesmo que agora optar por alguma informação seja uma decisão arriscada, atrevo-me à opinião pois são já demasiados os exemplos tristes, fatídicos. E acresce a estes a ideia de que esta é a matéria frágil com que somos feitos e desfeitos. Insistimos em chegar sempre atrasados à importância das coisas e, a seguir, lá vêm as costumeiras baças intrigas, ridículos remoques, passa-culpas que entre si trocam umas sombrias turbas inconstantes, cegas diante de certas realidades, a ponto de colocarem os nadas em pé para parecerem alguma coisa. O resto, é “tudo como dantes no quartel de Abrantes”. O responsável? Napoleão Bonaparte, pois claro.

 

Mário Rui
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Acidente INEM - Valongo

 
Há laços impossíveis de quebrar
D.E.P.
 
 
Mário Rui
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sábado, 15 de dezembro de 2018

Entre-Tapas. Natal 2018





 
 
 
 
Mário Rui
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Por aí



 
 
 
Mário Rui
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Leiteiras de Avanca-Estarreja


Leiteiras de Avanca - Painel da Estação da CP
 
 
 
Mário Rui
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Há vários abusos de direitos


Ministra: 4500 cirurgias adiadas por “greve cruel" que "se vira contra os mais fracos”
Ministra da Saúde questiona se, "perante alguns casos", "não estamos perante um abuso de direito".
Pois, de facto há vários abusos de direitos. E, às vezes, a profilaxia da língua…gem mandante, impõe-se realmente. Pena é que as gentes de Veiros-Estarreja não mereçam um consultório de língua..gem semelhante que acuda, em especial, aos utentes com pouca mobilidade que se viram privados da sua extensão de saúde. Fecharam-na! E o que é pior: tenho a impressão que nunca mais vão encontrar as chaves da porta. Se estiver enganado, retrocedo na opinião. Dava jeito Portugal ser um só país e todos os cidadãos uma só entidade! Nobre, por direito, também!

 

Mário Rui
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A quem interessar

 
A quem interessar;
Qualidade da governação local em Portugal

Resumo da governação local em Portugal

Infografia:
Qualidade da Governação Local em Portugal
 
 

Mário Rui
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Como o tempo passa...

 
 
Como o tempo passa...
Mesmo que num dia tenhamos, por exemplo, 9 anos, e, no dia seguinte, mais 54.


Mário Rui
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"O Concelho de Estarreja" - Edição de Dezembro de 2018

 
 
 
Mário Rui
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Gestos repetidos da experiência










 
Verão ou Inverno e todas as artes se ficam neste batalhar. Gestos repetidos da experiência, esforços grandes e aturados tanto quanto o indispensável a um dever, a uma necessidade de vida. É ela que manda na cruzada de todos os dias.

 
Mário Rui
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Quem tem vagar, faz colheres. Quem não tem, trabalha!

 
Anda-me este malsim, de há uns tempos a esta parte, muito aflito com os provérbios populares de animais e outros que tais. Pois bem, cá para mim, acho que o problema animal que mais nos preocupa é, de facto, o país não progredir enquanto as galinhas suas patrícias não se resolverem a pôr de parte a greve aos ovos. Já que as gemadas são condição essencial para a prosperidade nacional, justo seria que o Pim PAN Pum se indignasse e invectivasse os galináceos que não cumprem o seu dever. O que não está certo é que o Silva em questão exare o seu adágio protesto insultando-nos. Sim, até porque esta insuficiência oval de que sofremos, coloca-nos num plano de inferioridade em relação a todos os povos do mundo. Mas enfim, parece-me que o Pim PAN Pum, além de também padecer dessa insuficiência oval, sofre ainda de insuficiência circular que acaba mesmo por resultar num quadrado. Corações ao alto, galinhas portuguesas! Suspendei o vosso monótono cacarejo e, já agora, a greve ao ovo, para atenderdes às exortações do angustiado Pim PAN Pum quanto a provérbios. Cobri de ovos a granel a capoeira, grandes como cocos, já que cada um ofertado à pátria será um excelente auxiliar na recuperação de algumas fibras cerebrais. Mesmo que o Pin PAN Pum nos coma os ovos todos e depois nos continue a dar com os pratos na cara.


Mário Rui
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Natal 2018




Mário Rui
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Luz mais barata; estávamos ansiosos por coisas emocionantes


Estávamos ansiosos por coisas emocionantes (LER AQUI)
Realmente estávamos ansiosos por coisas emocionantes como este gordo desconto. Favor que se peça a quem pode nesta matéria, só não é satisfeito se se tratar de um autêntico impossível. E assim se faz nova luz, nova energia. E entra, quase de borla em nossas casas, essa doce luz de um sol dulcíssimo que deslumbra até os vates. Essa luz com desconto, luz generosa que não é medida por contadores de ‘quilovates’, uma lamparina ao natural, mais barata e eficaz, ainda por cima esplêndida para vermos estrelas. Muito obrigadinho, a quem pode, puxado bem cá do interior. Com esta tarifa a descer - 1,5 euros por mês - vamos todos comprar velas para te fazer a devida procissão de gratidão. Talvez um ou dois paus de cera por mês, nada mau. Fruto, ainda, de tal poupança, um fósforo de espera galega, o apartamento virá depois e sem que nos pese no pé-de-meia. Garantidamente e graças a quem pode. Chorudos lucros teus e chorados cheques meus, só podiam dar nisto: um abate natural, bondoso. E, a quem pode, com essa saúde de ferro que tens e de mãos-largas como és, até nos podias servir de modelo a um rótulo de Natal; coisa do tipo ““perdoai-nos, Senhor, as nossas exorbitantes contas, assim como nós perdoamos aos nossos especuladores”. É Natal e até o sino da aldeia dava trindades se essa luz se acendesse.
 
 
Mário Rui
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Anti-social


Foto do tempo antes da invenção desse dispositivo extremamente anti-social: o smartphone. É também anterior a outra coisa antissocial: o Acordo Ortográfico.



Mário Rui
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Natal 2018





Mário Rui
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Por aí


 
 
 
Mário Rui
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Faz sempre pena ver desabar um sonho


Faz sempre pena ver desabar um sonho (LER AQUI)
Na era das ideologias, toda a gente pode ter voz no capítulo. Pena é que não me fale do ano de 2017. Esse sim, dava pano para mangas. E se julga, ministro, que é a sucessão de instantes verborreicos que cria a aparência dos bons desempenhos governativos, então o melhor é, de oralidade suspensa e pupilas no vago, neste particular, e se calhar noutros, procurar discurso mais convincente. E, se a tentativa do que diz é dar vista a uma parte dos que persistem em ser cegos, parece-me, mesmo assim, que as suas declarações são um péssimo propósito de oftalmologia política. De treta estou eu farto. O que vale é que todas as invulnerabilidades (aquelas em que o senhor se escuda tolamente) são como as de Aquiles, há sempre um calcanhar que as atraiçoa. Vá pasmar néscios. A mim, não!

  

Mário Rui
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Rio de Janeiro, Brasil


A maior árvore de Natal flutuante do mundo – Rio de Janeiro, Brasil
 

Mário Rui
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Entregue às impaciências duras do ofício


Entregue às impaciências duras do ofício.


Mário Rui
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Natalim 2018 - Estarreja









 
 
 
 
Mário Rui
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