segunda-feira, 12 de junho de 2017

O habitual


A Procuradoria adianta ainda que estas investigações vão prosseguir, “estando em causa factos suscetíveis de integrarem os crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e participação económica em negócio”. (LER AQUI)
Será mesmo que se trata de coisa susceptível de integrar algo em que alguém mexia, e não devia, ou estaremos em eventual presença de caso furtado quando afinal devia era estar manso de confusão? Caramba, que raio de conceição de assuntos tão habituais neste país e com uma regularidade tão pendular. E a imprensa, essa malvada, com a mania de que tudo anda torto, e lhe compete endireitar tudo. Será que ainda não percebeu a equação da vida que passa? Imprensa, então a vida hoje faz-se com estes dois termos - ganhos e perdas - pessoais, pois claro. Logo, em assim sendo, cada vez mais me convenço que tratando-se de gente que pode, há uns piores do que outros; que haja melhores, não acredito! Lembram-se do último, o que desapareceu? Foi igual, guindado às maiores culminâncias sociais por gestão “exemplar”, um príncipe da moderna escrituração de contas, foi-lhe estendida uma passadeira de rendas mas o ingrato fugiu. Deve tê-lo feito para não ter de ouvir as críticas acertadas da véspera, estando agora talvez a preparar noutro sítio os sucessos prováveis do dia seguinte. O caso fez barulho na aldeia, e como alguém lamentasse a perda de tão exímio gestor, tudo está calado. Veremos o que vai acontecer agora, com mais um caso em que a justiça vai de novo consultar o livro de razão de mais uma loja.
 
 
Mário Rui
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