terça-feira, 1 de março de 2016

Encontros


Por toda a banda onde duas infâncias, juventudes e depois adultícias se encontrem, essa cumplicidade ressalta sendo impossível dizer-se ao cabo de tantos anos que há existências esquecidas. Não, não há, e entre o novo e o velho, o ontem e o amanhã, felizmente há sempre um hoje de uma intenção comovida que protege a nossa fisionomia conivente. Não serão muitos os que têm o orgulho do seu lugar e das suas raízes porque às vezes, bem sei, a vida complica-nos de coisas súbitas e desagradáveis. Mas sabermos que temos um amigo que connosco relê o que deixámos escrito, seguramente também o que se virá ainda a escrever, é compadrio de luxo que garante a compilação da obra que nos falta compor. Assim tenhamos tempo e frescura de vigores para essa vida interior que nos sobra por cumprir, porque vontade para o fazer, na justa e fiel proporção do que fomos e somos, não nos falta. Mais de metade da nossa publicação está feita. Obrigado, Jose Luciano, a sério, pela página acrescentada hoje à tarde!

 
Mário Rui
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