quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Ou tudo ou nada! E na praia, sai também de cena o arame farpado e a baioneta?


António Costa, em 29 de Julho, e após ter andado mais de um ano a tratar-nos a todos como tolinhos e irresponsáveis, diz agora que «Temos de assumir de uma vez por todas que a população é responsável e adulta e, portanto, não é o Estado que tem de andar a definir a régua e esquadro qual é o número de pessoas com quem é preciso usar máscara.» Tratemos então com respeito entidade que, se alguma coisa prejudica, muito mais ainda remedeia, mas tarde e a más horas. E, como são mais de 10 milhões de bocas (4.917.794 homens e 5.430.098 mulheres, não vá alguém acusar-me de fazer discriminação de género), que se calam, de direitos de que se não valem, de vontades aniquiladas pela ignorância ou pela dependência, cuidem-se todos porque abandonar a régua e o esquadro será salvar Portugal. O Governo passará a fazer os seus avisos, as suas leis, os seus decretos, numa forma que, elucidando os interessados pelo pitoresco recorte das suas frases, sem material de traçar linhas retas ou ângulos perpendiculares, chame a curiosa atenção de todos. Pronto, a regra agora é que cada um absorva oxigénio e exale gás carbónico e vapor de água nas proporções que muito bem entender, já que o Estado, a que chegámos, dispensa por completo tanta minúcia arreliante, como nunca antes o tinha feito e vá-se lá saber porquê. Talvez, tudo isto, por um cómico encher de boca deste Estado ou pelas contradições e ninharias que lhe povoam o cérebro ou, quem sabe, por causa de um autoritarismo confuso que somente consegue revoltar. Por mim, vou mais por esse banzé fenomenal que representa o testemunho cabal da incoerência de certos “estadistas”, criados por um lamentável engano de agulhas no caminho de ferro da celebridade!

Ou tudo ou nada! E na praia, sai também de cena o arame farpado e a baioneta? 

António Costa, em 29 de Julho, e após ter andado mais de um ano a tratar-nos a todos como tolinhos e irresponsáveis, diz agora que «Temos de assumir de uma vez por todas que a população é responsável e adulta e, portanto, não é o Estado que tem de andar a definir a régua e esquadro qual é o número de pessoas com quem é preciso usar máscara.» Tratemos então com respeito entidade que, se alguma coisa prejudica, muito mais ainda remedeia, mas tarde e a más horas. E, como são mais de 10 milhões de bocas (4.917.794 homens e 5.430.098 mulheres, não vá alguém acusar-me de fazer discriminação de género), que se calam, de direitos de que se não valem, de vontades aniquiladas pela ignorância ou pela dependência, cuidem-se todos porque abandonar a régua e o esquadro será salvar Portugal. O Governo passará a fazer os seus avisos, as suas leis, os seus decretos, numa forma que, elucidando os interessados pelo pitoresco recorte das suas frases, sem material de traçar linhas retas ou ângulos perpendiculares, chame a curiosa atenção de todos. Pronto, a regra agora é que cada um absorva oxigénio e exale gás carbónico e vapor de água nas proporções que muito bem entender, já que o Estado, a que chegámos, dispensa por completo tanta minúcia arreliante, como nunca antes o tinha feito e vá-se lá saber porquê. Talvez, tudo isto, por um cómico encher de boca deste Estado ou pelas contradições e ninharias que lhe povoam o cérebro ou, quem sabe, por causa de um autoritarismo confuso que somente consegue revoltar. Por mim, vou mais por esse banzé fenomenal que representa o testemunho cabal da incoerência de certos “estadistas”, criados por um lamentável engano de agulhas no caminho de ferro da celebridade!


Mário Rui
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