quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Os sessenta e sete anos de Freddie Mercury. Hoje!





Os sessenta e sete anos de Freddie Mercury. Hoje!
Há oralidades, presenças e cantares que nos estremecem os horizontes que algum dia sonhámos alcançar. São como lugares habitados por gente de eleição, onde o assento só pode ser tomado pelos que se aventuraram à quase perfeição. Se fosse vivo, estaria hoje  a comemorar o seu 67.º aniversário. Tinha mais de um nome. Podia ser Freddie, como Bulsara, mas para mim tinha uma outra identidade. Era a da afinidade electiva de uma vida impelida e mantida pelo desejo de transcendência plasmada no canto, na encenação, no que era capaz de transmitir aos que o viam e ouviam. Para todo o auditório, eu incluído, que o aplaudia, era apenas uma necessidade compreendida e aceite de forma obediente porque causadora de assombro. É forte demais o qualificativo? Não, não é! Podem julgá-las como utopia, mas a verdade é que as visões que ainda hoje se nos colam na presença de figura tão genial, continuam a ser o nada mais ambicionar que não seja o que pode ser, e é,  obtido. Deste jeito, a “eternidade” de alguns adquire uma sequência ininterrupta de excelentes episódios aos quais só podemos chamar de “agoras”. Felizmente são “agoras” repetíveis e insistentemente convocáveis. Parabéns, Freddie Mercury. E obrigado por ainda nos ser possível aprender a gostar de quem sabe estar connosco. Finalmente conseguimos uma rede lançada por cima  de uma talentosa eternidade .
 
Mário Rui

1 comentário:

Amigo do Cardozo disse...

Quando é que vocemecê sai do exílio e dá notícias à malta??

ass. O amigo do Cardozo ( o mais baixo)