quarta-feira, 26 de março de 2014

Ó senhora dona Teodora! Porque fala p´ra fora?





















 
 
 
Ó senhora dona Teodora! Porque fala p´ra fora?
A presidente do Conselho de Finanças Públicas, Teodora Cardoso, deixou aos deputados do PSD uma nova forma de cobrar impostos no pós-troika: taxar os levantamentos que são feitos nas contas bancárias onde são depositados os salários e as pensões. (…)
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=102012
São muito poucos aqueles a quem sobra dinheiro no fim do mês. Bem pelo contrário, sobra-lhes é mês no fim do dinheiro. Ainda assim, esta senhora diz que este seria um «imposto virtuoso», que incentivaria a poupança, como se de facto houvesse algo mais a poupar por parte dos que recebem rendimento pelo seu trabalho ou dos que recebem pensões. Diz mais; «um imposto sobre o dinheiro que se levante de contas de salários e de pensões não é um imposto sobre salários e pensões»! Pois não! Tem toda a razão. É antes um saque! Mas pior ainda; o imposto não incidiria sobre transferências para off-shores, nem sobre operações financeiras, nem sobre operações especulativas. Seria tão-só para extorquir das contas ordenado e das pensões, afinal as contas onde se guarda o pão, o açúcar, o arroz, o dinheiro para pagar a saúde, a escola dos filhos, a habitação, o gás, a electricidade e por aí fora. Tudo bens de luxo, como é óbvio!. Transferências para off-shores, operações financeiras especulativas, isso sim, é o alimento que nos sustenta e portanto nos enche a barriguinha. Não se lhes toque! Acrescenta a dita; «É muito inovador. Ainda não vi ser aplicada esta ideia em lado nenhum. Mas é preciso ter ideias». Ideias deste calibre? Mas é isto uma ideia inovadora? Não percebo porque razão é que há tão poucos imbecis a governarem tanta gente formidável. Se estou a chamar idiota a esta senhora? Não! Estou apenas a convidá-la a sair desse estado de idiotice política. Vou riscar do meu eu mais uma convicção que julgava como adquirida e correcta ; já nem a idade traz sabedoria, cultura social e inteligência, coisas que antigamente se obtinham com o passar dos anos. Agora são as famílias do meu país, que já tudo deram a um Estado esfaimado, que ainda vão pagar mais pelas maldades da horda que tudo exige! Ou seja, família, passou a ser vocábulo com novo significado no dicionário de português; “bode expiatório providencial de todos os fracassos de novos e velhos políticos de Portugal”! De alguns novos, estava já eu desenganado, dos mais idosos concluo agora que afinal existem uns tantos que são também eles apenas um grande armazém de enganos. Isto não é democracia representativa coisíssima nenhuma! Isto é representação política dos interesses!

Mário Rui
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