segunda-feira, 24 de março de 2014

Letra morta









 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PS admite que não será possível repor salários e pensões de 2011
A minha teoria de cidadão nacional é a de que a fonte fundamental do actual conflito, pensando já num futuro “novo” Portugal, não será afinal prevalentemente ideológica mas antes predominantemente económica. Eis pois que o aviso atempado, não vá o povinho admirar-se depois, estampe desde já as similitudes políticas sendo que no respeitante às diferenças é sempre tempo de se redefinirem as suas identidades. Mais tarde ou mais cedo, o que se lutou, o que se disse, o que se propôs, tornar-se-á letra morta e, ou me engano muito ou então teremos mais uma extensão baseada na actuação dos clãs tradicionais. O “nós” versus “eles”, é apenas animosidade ligeira e quantas vezes sem sentido. Como mostram os recentes acontecimentos e as minhas não menos turvas leituras, tudo ou quase tudo em política há-de ser um recuo e o espectacular crescimento do discurso da banda de lá não aguça nada a sensibilidade política quanto a novos, bons e desejáveis desenvolvimentos. A competição económica infelizmente prevalece pelo que as oralidades opositoras, ainda assim importantes à medida que o tempo avança, quanto mais não seja para engrossar o lote de distraídos, já começa a fornecer uma amostra do futuro. Finalmente o paralelismo entre uns e outros parece não passar despercebido, tudo é uma questão de tempo e oportunidade, com os olhos já postos em eleições. Maio está aí e até é mês de oração, de adoração e sobretudo de súplica dirigida sempre aos mesmos. Aos crentes! Não sei se muitos se poucos, mas também não importa quantos são os governados posto que um país administrado por talentosos como os que temos tido e vamos ter, continuará seguramente ingovernável. Já nos contentávamos com os coerentes de discurso e acção chamem-se eles o que se chamarem. Gentes, experimentai de tudo, e ficai com o que é bom. Se bom houver!
 
Mário Rui
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