segunda-feira, 17 de março de 2014

Trivialidades na balança da lei
























Trivialidades na balança da lei

O que disse o primeiro-ministro ; «Os Portugueses pensam que há uma justiça para ricos e outra para pobres»

O que devia ter dito o primeiro-ministro ;  “Pois pensam mal. Podem estar certos, é disto; o que há é uma justiça dos ricos que é a injustiça dos pobres.”

O que nos vai valendo é que a característica verdadeiramente revolucionária do conhecimento é que pode ser apreendido também pelos fracos e pelos pobres. Daí que todos já tenhamos percebido os casos de justiça em que teria sido óptimo que já se tivesse proposto a terapia antes mesmo de identificarmos a doença! Mas não! Toca-se harpa enquanto Roma está a arder.

Exemplos da Justiça nacional ou, então, segundo a Lei de Murphy da Termodinâmica, que enuncia que as coisas pioram se forem submetidas a pressão:

 
- Declaração de prescrição da multa de 1 milhão de euros aplicada pelo Banco de Portugal (BdP) a Jardim Gonçalves, ex-presidente do BCP.

- Contra-ordenações aplicadas aos ex-administradores Filipe Pinhal, Christopher de Beck, António Rodrigues, António Castro Henriques e ao ex-director Luís Gomes caminham para a prescrição generalizada.

- No caso das coimas aplicadas pela CMVM aos administradores do BCP, a Relação de Lisboa absolveu Alípio Dias e Magalhães Duarte

- Também no caso BPP, a defesa de João Rendeiro, ex-presidente do banco, já alegou a prescrição parcial dos factos imputados pelo Banco de Portugal e que se verificaram entre 2002 e 2008.

- A defesa de Oliveira Costa, fundador do extinto Banco Português de Negócios, requereu a prescrição de multas aplicadas pelo Banco de Portugal no caso BPN-Banco Insular, num montante estimado de 9,9 milhões de euros.

 
Que lucidez de razões! Que firmeza de critérios! Pelas suas fortes maneiras de pensar e agir, bem podemos nós ajuizar com segurança de tal forte maneira de viver!

«Viva o Santo António, viva o São João! Viva o 10 de Junho e a Restauração! Viva até São Bento, se nos arranjar muitos feriados para festejar!» (Carlos Paião)

 

 
Mário Rui
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