terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Quase tudo é singular em democracia

Syriza vence mas sem maioria absoluta. Neonazis são os terceiros mais votados - Globo - DN#.VMVZvBvxH2o.facebook#.VMVZvBvxH2o.facebook#.VMVZvBvxH2o.facebook#.VMVZvBvxH2o.facebook


Bom, dizem que a democracia é a matriz e o receptáculo final da vontade popular. Dizem, mas às vezes a coisa não funciona assim tão bem e lá aparecem os suplícios em lugar dos prazeres. A Grécia, hoje, segundo o partido vencedor das eleições, votou pela saída dessa redoma de tormentos e preferiu pensar que aquilo que é encorajador, pode ser verdadeiro. A democracia funcionou e, na defesa das regras do jogo, há que aceitar o resultado pois é a soma de decisões colectivas, na qual está prevista e facilitada a ampla participação dos interessados. Quanto ao futuro, tempo de difícil reconstrução e confusas esperanças, digo eu, logo veremos o que pode a Grécia ganhar. Se eventualmente não vier a conquistar o que espera, para um regime democrático, o estar em transformação é o seu estado natural. Boa sorte para os gregos. Ficaremos atentos à infinidade de futuros que agora começam.

 
Mário Rui
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