quinta-feira, 19 de março de 2015

A água “doméstica” que não conseguimos domesticar



Já são tantas as vezes que a água potável escasseia, ou melhor, não há, durante horas e horas a fio, em algumas zonas de Estarreja, que melhor talvez seja voltarmos a lançar mão do engenho – primeiro o mental, claro, depois o do século passado - pois está visto que esta ausência, somada à falta de respeito por quem paga e nunca é ressarcido pelos prejuízos daí decorrentes, sarcasta até à tortura qualquer calmo cidadão! De facto, e em alguns casos, (in)felizmente, há certos poços que nunca secam...
Pode haver avaria, desarranjo, improbabilidade de êxito no que toca à solução do problema, tudo isso eu compreendo, só não entendo é o sacarrolhar de deveres aos outros mas nunca o testemunho público de desculpas por parte dos fiadores do compromisso, desde logo pelos obscenos dísticos dos preços que se entrelaçam de ilusões, pois que de tão nutrientes para alguns, também deveriam servir para prestar agradecimentos às provas de benevolência que os “sem-água” ainda mantêm. Resta saber até quando já que, por mim, começo a fazer adeusinho às relações que este cortejo de falhas representa, despedida que é a minha sincera expressão de enfado por toda esta galeria de figuras de cera!!!

Mário Rui
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