segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Amar às vezes faz doer


 
Tantas são as ocasiões em que esquecemos os nossos, umas por mero descuido, outras por
culpa da palavra ou da postura tolamente julgada fina e ilustrada, que não poucas vezes somos levados a uma sobranceria de gostos que não nos deixa espaço ao prazer de bons sorrisos ante algumas folhas de poesia sentida e sons simples que por aí caem. Carlos Paião tinha essa airosidade simples mas tocante aliada a delicadeza vocal e muita distinção somada à simplicidade e clareza. Não sei se são bons ou maus estes versos e a voz que lhes dá alma; sei que gosto deles! Foram o protesto de um poeta que já disse adeus ao mundo, há 27 anos.

Mário Rui
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