segunda-feira, 24 de agosto de 2015

As sardinhas, a China e a minha apreensão!



Claro que não são assuntos comparáveis mas era só para dizer que entre a sardinha que se amanha – se calhar uma inocência casta - e depois é cuidadosamente consumida pela fome de um só e um acordar em pânico com os efeitos que a crise financeira na China pode vir a ter, muito nos conviria contar com autoridade, ou autoridades, outras, que realmente se despissem de berloques de contas e figuras pelintras e, isso sim, fossem pensando no modo como vencer o quebramento pesado de mais fatalidades que por aí podem vir em resultado da desaceleração económica chinesa. Refiro-me às autoridades que tudo resolvem com autos de apreensão, cujo erro é terem mais olhos que barriga, mas sobretudo às outras que não cuidam do que é verdadeiramente importante para a vida colectiva. Eu sei, eu sei, muitos perguntarão «mas o que tem uma coisa a ver com a outra?» Tem tudo, digo eu. É que o equilíbrio de uma “autoridade” reside na coexistência de muitas autoridades. É tudo uma questão de bom senso e boas práticas. Ah, já agora pergunto; e se o homem transportasse robalos em vez de sardinhas? O que teria acontecido? E se Portugal deixar de ganhar cerca de mil milhões de euros por ano em exportações para a China? O que acontecerá? Haverá alguma relação entre tudo isto ou estarei a ver enredos em toda a parte?
 
 
Mário Rui
___________________________ __________________________

Sem comentários: