quinta-feira, 6 de agosto de 2015

‘Silly season’ no seu esplendor


‘Silly season’ no seu esplendor ou então o modo como certa imprensa em certos momentos mergulha num mundo de fantasias como que a querer dar aos seus leitores a ideia de luminosa essência (LER AQUI). Imprensa, é do que falo, e a seguir de “não notícia”, algo de que estamos todos bem servidos pelo que não vale a pena mais poeiradas sufocantes. Mesmo que a época seca não produza novidade, não adianta nada o sacrifício de a inventar.

A seguir quero falar do senhor António Simões. Tirando o êxito profissional, certamente lutou por ele e ainda bem que o mereceu, tudo o resto que veio dar à estampa é igualmente poeirada sufocante. A quem interessará a sua vida íntima, a sua orientação sexual, o seu casamento, o seu marido e por aí fora? Hetero ou homossexual, é pertença que assiste a qualquer um e todos devem ter direitos quanto ao modo como querem viver a sua vida sem que para tal tenham de “dar festas” para divulgar aquilo que são ou deixam de ser na esfera privada. E também não me parece, mas isto sou eu a pensar alto – até eu tenho direitos, não? – que seja a orientação sexual de cada um o factor determinante para o sucesso de uma existência. Até porque, nas mais variadas posturas pessoais, “não é pelo facto de os homens serem bípedes que 50 homens são uma centopeia”. (G. K. Chesterton)

 

Mário Rui
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