segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Arquitecto do Instituto de Conservação da Natureza suspeito de corrupção


Descer cada vez mais fundo na lama (LER AQUI)

Aqui chegados, e sendo esta uma questão de higiene pública para a qual parece já não haver retrocesso possível, só resta mesmo descer cada vez mais fundo na lama. Pobre país, a fingir de nação da Europa. Quando se lhe chama de República, quer isso dizer simplesmente que se pede uma vassoura e o caixote do lixo. Uma lavandaria a céu aberto, sítio onde impera a nobre arte da vergonha. E continua a tranquilidade inefável que em todo o Portugal preside ao exercício da fraude, da falcatrua, do roubo descarado, mas reina a “ordem”, esta regularidade malévola a que todos já se habituaram. Reina a “ordem” em toda a extensão da República. Ainda que se invente uma couraça que resista a tanta bala de nojo e saque, inventa-se uma nova bala que a fure. Pobre República! E que deformação de identidade que alguns lhe chapam!
 

Mário Rui
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