segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Admirados?


Então? Mas isto só resulta do facto de que existe um prazer instintivo por parte de alguns a estarem ligados a alguém que mostra os mesmos defeitos, as mesmas características de comportamento. Se assim não fosse, certamente não haveria buraco! É de facto aqui que reside o buraco! Como assim? É fácil; dado que conceder crédito a certa gente parece ser também um ganho para quem o permite, quem se recusa a fazê-lo empobrece. E, claro, não quer. Não vejo outra explicação. E, mesmo sem o propósito do insulto a estes senhores todos que compõem esta série de influentes malquistados, por gulosas pretensões sempre deferidas, só me resta dizer isto: não provem, não apalpem, não cheirem, não oiçam, não vejam mais coisas nocivas à serenidade da banca nacional de modo a que ela não mais vos pese na má-consciência. E agora quem paga o prejuízo? Os mesmos de todos os dias; aquela sociedade de gente honesta, mais pura do que qualquer outra, mais humilde, aquela em que o vício da gula nunca foi a razão de ser de toda a queda do país. Isso de queda, é convosco!
 
 
Mário Rui
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