quinta-feira, 23 de maio de 2019

Eleições europeias, 26 Maio de 2019


Quanta vontade, talvez até quantidade, não é precisa para perceber a velha Europa!
Dir-se-á, num primeiro e rápido lançar de olhos, que as nossas preferências, por seguirem trajectórias diversíssimas, jamais coincidirão. E contudo, eis-nos aqui, eleitoralmente juntos, numa espécie de escolaridade obrigatória que nos leve, mais uma vez, a perceber melhor uma maré cheia de europeísmos, tantas vezes mal explicados. Votamos, na esperança de que o incompreensível se torne finalmente acessível de modo a que a pupila se detenha. Partidos e coligações concorrentes às eleições, não faltam. E, fatigada a laringe dos discursos que levantaram plateias, no próximo domingo lá vamos ao balancete. Postos ao serviço de uma intenção nobre, cada um saberá o que fazer na caixa de voto (não gosto de urnas). Aguardemos pois que o dito ainda tenha predicados de fôlego para com o velho continente. Queremo-lo menos andante mas muito mais executante. Votem, mas depois não se queixem.

 

Mário Rui
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