domingo, 2 de fevereiro de 2020

O tempo não me fugiu!


Horas a fio a tratar tantas harmonias que se modulavam com a mão firmada nos botões, os ouvidos suspensos na beleza das formas sonhadas numa contemplação de ser música interior. E pouco depois, começava a alvorada. Rebobinava-se a fita e começávamos a versejar ao mesmo tempo. E as melodias caiam-nos no regaço com a afabilidade com que se queriam associar aos nossos folguedos. E já foi no outro século, mas o tempo não me fugiu!



Mário Rui
___________________________ _____________________________

Sem comentários: