quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Rádio, é turno de 24 horas de cumplicidade e vale a pena preservar este produto


A comunicação popular e comunitária que visa promover a cidadania, ainda não foi ao olvido. E, apesar de todas as revoluções tecnológicas e culturais, a verdade é que a Rádio continua ‘sonora’. Daí que seja, ela mesma, o sinal de que tal serviço público se mantém importante o suficiente para aproximar mundos bem distantes. E quer estejamos a falar de informação ou de entretenimento, ou da mudança da narrativa escrita à narrativa oral, certo é que, não obstante a evolução de novas plataformas e formatos, todos convivem razoavelmente no contexto dos desafios a superar no tempo de agora. No futuro, como será? Não tenho certezas. No entanto creio que a Rádio não desaparecerá, e veja-se como exemplo o seu fortalecimento através das possibilidades que a internet lhe proporcionou. Já relativamente ao papel do jornalista, enquanto importante agente social, na rádio também, mantenho-me mais céptico. Cá guardo as minhas razões sobre essa dúvida, mas não sem deixar de elogiar os bons. Dos restantes, lanço mão de parte do que dizia um editor (Bob Baker) de um jornal americano, quando sobre alguns desses profissionais, sublinhava; “... há os maus e os que estão a melhorar”. O Dia Mundial da Rádio comemora-se amanhã, 13 de Fevereiro. E rádio tem perfil que se coaduna com o aproveitamento dos tempos livres e presos. E mais, deixa-nos entusiasmados pelo seu acto, mantendo-nos no maior silêncio, o que vale por não darmos conta da nossa presença a ninguém. Saber ouvir, é bom!



Mário Rui
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