segunda-feira, 16 de março de 2020

Ministra apela aos portuguese para que não deixem de trabalhar


Ministra apela aos portuguese para que não deixem de trabalhar  (LER AQUI)

Pois é! Dito assim até parece que é coisa fácil de fazer. É claro que a autonomia e a responsabilidade individual devem estar presentes em tudo o que fazemos. No entanto, nesta guerra da SAÚDE contra adversário INVISÍVEL, o pior de todos, quem má cama fizer – involuntariamente - nela se há-de deitar. E desconfio que depois de assim feita, jamais a conseguirá refazer. É que o risco é de tal ordem que eu não encorajaria ninguém a procurar o sofrimento como uma espécie de oportunidade para morrer. Eu sei que a senhora ministra está cansada, aplaudo-a pelo empenho que tem demonstrado na condução do momento que vivemos, mas contenha-se. Acho sinceramente que deve repousar e, depois, mais fresca para as batalhas que se avizinham, talvez venha a perceber que quanto mais curtos em palavras forem os discursos políticos, mais se mantêm afastados de inspirar pensamentos perigosos. “Os ingleses mantiveram-se a trabalhar”, é verdade. Pois foi, mas o inimigo tinha rosto, tinha orgânica pessoal, tinha alvo, sabia quem matar. Nós, lutamos todos contra um fantasma que veio lá das profundezas biológicas. Não é inimigo de ninguém em particular, não é sequer inimigo de quem o chateia, é inimigo do planeta que habitamos. E, não obstante o denodado trabalho de quem tem mando, de quem pode curar, mas também de quem sofre, como é que este vagabundo cometeu a indignidade de fazer gala da sua invisibilidade para nos acossar a vida? Falemos então do modo como travar melhor esta terrível peleja da fera contra nós. O resto, senhora ministra, se vencermos a contenda, mesmo que fiquemos pobretes, seremos sempre alegretes, ou não fossemos raçudos portugueses.




Mário Rui
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