domingo, 30 de junho de 2013

Vergonha de a escrever - a minha ideia



Aí está mais um que provou não olhar a meios para atingir fins. Agora, vem a terreiro falar do perigo em que Portugal se encontra como se de político imaculado se tratasse. Até parece que não andou por cá todo este tempo e, portanto, deve ter concluído deste modo após 38 anos de actividade cívica em Marte! Mas, registe-se, sem culpas no cartório. Passou por cima de toda a sua história politica de direita, e por cima de valores ético-morais até desembarcar no seu feroz inimigo dos idos de 70/80. A julgar pela escassez que campeia lá para os lados do Rato, percebe-se a colagem a Sócrates. Dava jeito a um e a outro. Como entretanto sofria das costas, saíu mais cedo mas o “amor” à causa pública é tal que o “chamamento” interior o convoca pela enésima vez ao palco da política. Perante este cenário, o antigo candidato à Presidência da República em 1986, defende que o actual chefe de Estado não pode correr o risco de promover eleições antecipadas sem a garantia de uma solução melhor. E, ou me engano muito ou essa garantia de solução melhor, pois claro, há-de vir quando esta figura de retórica charla se voltar a candidatar ao Palácio de Belém . Lá para 2016 e, como ‘convictus’ socialista que sempre foi, levará o manto protector do PS. Interrogar-se-ão alguns; - como é possível compreender o processo actual de desaparecimento de convicções profundas que têm levado tanto pseudo-político à insurreição tenaz das suas próprias singularidades? Eu tenho uma ideia para explicar isto. Acontece que não a exponho por vergonha de a escrever!
Mário Rui

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