sábado, 28 de dezembro de 2013

Diálogos improváveis?














Diálogos improváveis, ou talvez não.

 
António Guterres disse:  «...as leis de imigração propostas pelo primeiro-ministro britânico, poderão estigmatizar os estrangeiros, negar habitação a pessoas com necessidades e criar "um clima discriminação étnica"»

 
Bob Neill, vice-presidente dos conservadores, ripostou:  «... não aceitamos lições sobre como gerir as nossas fronteiras de um socialista português transformado em burocrata não eleito das Nações Unidas»

 
O ministro de Estado e da Presidência do governo de um país sem lei, disse: «...o senhor Presidente da República, sem comprovar, sem fiabilidade das fontes, aparece publicamente a fazer uma declaração tendo como suporte essas falácias e calúnias em relação à Guiné. Foi bastante triste o que aconteceu. Não estava à espera disso pela experiência política que tem o doutor Cavaco Silva e foi extremamente infantil esse posicionamento.»

 
O Presidente da República Portuguesa, disse:  “NADA”!!

 

Considerando os intervenientes, a não similitude de atitudes e a não convergência das palavras ditas, em que sentido se podem chamar “assimétricas” as presentes hostilidades?

 
Eu diria que em ambos os casos estamos perante ingerência externa obviamente não apropriada.

 
Moral da primeira história para os ingleses:   “My country, right or wrong”

 
Moral da segunda história para os portugueses: Os escrúpulos morais são motivo suficiente para ficarmos atormentados.

 

Mário Rui

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