terça-feira, 27 de maio de 2014

Os bastidores dos que alcançam metas


















É sempre reconfortante saber-se, ou no mínimo pressentir-se, que o conflito entre civilizações não será a última etapa na evolução do mundo moderno. É agora muito mais expressivo agrupar as diferenças, quando existem, segundo as suas culturas e evoluções sociais. Ainda que as pessoas tenham níveis de identidades diferentes, é possível mudar para melhor a composição e a fronteira dessas mesmas civilizações. O globo seria um sítio muito mais agradável se as interacções humanas fossem sinónimo das convergências conseguidas em lugar das diferenças procuradas que, em regra, significam apenas guerra. Fazem falta mais homens capazes de lutarem pelo crescimento desta consciência civilizacional. Nas crenças religiosas, apesar das inerentes imperfeições, vão-se dando passos promissores. Pena é que no plano político se continue a valorizar o individualismo ideológico, espécie de guerra-fria entre semelhantes, quando afinal as similitudes culturais e as necessidades de cada país, deveriam levar, pesadas as diversidades, à integração do bem comum. Neste caso, imperam os prolongamentos dos clãs tradicionais e só por uma razão; completa ausência de líder, o que consegue antecipar as boas mudanças e desse modo se adianta aos competidores. Essa é razão pela qual subsiste a idiota pergunta «de que lado estás?».
 
 
Mário Rui
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