sábado, 6 de dezembro de 2014

Fernando Pessoa


Fernando Pessoa, o mais universal poeta português, o homem que foi muitos homens, morreu há 79 anos (Lisboa, 30 de Novembro de 1935)

Talvez seja miopia minha mas a verdade é que ainda não consegui descortinar linha impressa ou palavra dita no todo do país a lembrar a data e o homem.

Será a profunda e silenciosa presunção moderna a dizer que as coisas passadas se tornaram impossíveis? Já não se pode andar com os ponteiros do relógio para trás?
 

 “Neste mundo em que esquecemos
Somos sombras de quem somos,
E os gestos reais que temos
No outro em que, almas, vivemos,
São aqui esgares e assomos”
 

 

Mário Rui
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