domingo, 1 de fevereiro de 2015

Homenagem - O CDE ganhou, ‘Nelsinho’



E se cansado eu estivesse das coisas por que luto mas também das que não dão lida, jamais das primeiras me faria estranho posto que em tão desesperada luta em que alguns se vão, deles me ficam suas consciências invioláveis. Imaculadamente votado aos outros, era ver-lhe o riso e a sabedoria para cada efeito cénico da vida, destilando palavras amigas que repercutiam sinceridades. Era assim o ‘Nelsinho’, e hoje veio-me à memória o cortesão que ele foi, fecundo de afectos e boas graças, simples como são os que dão prova de aptidões singulares. Em resumo, para se ser alguma coisa cá na terra, é indispensável ser-se simples! E o CDE ganhou, Nelsinho! Foi mais um golo de uma pegajosa alegria que sei interessar-te, golo feito em desenho que se arroga teu pois foi marcado por todos nós, só para ti. Vês como não me canso das coisas por que luto? Um abraço.
 
 
Mário Rui
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