quarta-feira, 13 de julho de 2016

VENCE, PORTUGAL!

 
VENCE, PORTUGAL!  (08 Julho 2016)
 
Sobre o futebol, entenda-se jogo jogado no presente campeonato europeu, como a seu tempo já referi, estou numa de mero espectador e não tanto de comentador. Daí que, como não leio habitualmente francês, embora perceba bem o utilizado no futebol, venha agora a terreiro apenas para aqui deixar dois ou três cepticismos que me assaltam. Face ao que tenho visto e pese embora não me chegar o tempo para tirar águas sujas de poços infectos, não posso deixar de dar à estampa essa descrença que obstinadamente em mim vinga quando e sempre que a equipa francesa joga em competições europeias e mundiais. Concedo que as recordações, em particular dos anos de 1984 e 2000, ainda hoje me não deixam depurar completamente a verdade dos falaciosos ornatos que estiveram na base das nossas derrotas frente aos franceses nesses idos. Digo estas coisas à moda velha porque quero-me português de frase feita com sujeito, predicado e complemento directo. Se houver também verbo, tanto melhor. E, a julgar pelo que já vi neste campeonato, fico-me, por enquanto com a ligeira certeza, de que lá para 2030, terei de voltar a falar de 84, 2000 e então também de 2016. Mas vamos pois às minhas descrenças, feitas dúvidas:
- será que não podia ter sido outro o árbitro de ontem no jogo França vs Alemanha? Italiano, quando a equipa do seu país havia sido eliminada justamente pelos germânicos? Acho esquisito!
- será que os campeonatos sueco, húngaro, croata, turco, são assim tão considerados que não deixam lugar a árbitro português que também sopre neste Europeu? Acho esquisito!
- será que, feito o silêncio de alguma perplexidade no campo, o árbitro de ontem vê um penalti só porque o que costuma não ver nada lhe diz que é mão? Foi a favor da França? Pois foi, mas alguém contava com outra coisa? Então e os demais cometidos sobre Portugal? Nem os cinco somados os viram? Acho esquisito!
- será que afinal nem Blatter, nem Paltini, os tais que se queriam emancipar da tutela das leis, ainda mandam? Não? Acho esquisito!
E para a redacção final que passasse em definitivo a certidão de óbito a todas estas coisas esquisitas, só vejo uma possibilidade. Era Portugal mostrar o orgulho do seu lugar e do seu nome e VENCER a França! À lusitaníssima tradição da simplicidade e da honra antiga, VENCE Portugal! E se venceres, não imites os outros, como o fazem alguns. Não dances o ‘haka', isso é tipo intimidação à maneira de quem não tem uma PORTUGUESA para cantar. Não precisamos de cópias, nós temos originais, somos únicos, nós temos hino por grandes feitos e queremos cantá-lo. Todos juntos!
 
Mário Rui
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