segunda-feira, 14 de novembro de 2016

P.f. não mexer


Gosto de errar por entre as muralhas, pois amo as pedras do tempo. E muitas vezes, porém, cresço a medo, vejo-me ameaçada por muitos. Inactiva e perplexa, os meus pés ficam presos ao chão, sempre à espera de um vento. Quando dou conta das minhas fraquezas e impotências, envergonho-me da minha fragilidade. Amigos meus, vede como vivo! Será possível proteger alguém que habita fora de si mesma?


Mário Rui
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