domingo, 8 de julho de 2018

Ó fome, quando é que eu como e como?

 
Eu bem digo e redigo. Quando a fome aperta, o plástico, esse malvado, já passa a ser amigo do ambiente. E diz Obama que a mudança tem que vir de cada um de nós. Ora porra para tanto activismo de sofá. A Climate Change Leadership, com cerca de três mil lancheiras em plástico, esse malvado? O mundo está cheio de pessoas com vontade; algumas com vontade de comer e as outras com vontade de as deixar comer. De facto não há poesia ambiental mais bela do que a fome sendo essa a altura em que, afinal, se perdem as preocupações com a posteridade. Quem, podendo, não impede o "pecado", ordena-o. E afinal ainda há por aí tanta lancheira em pallha. Não se lembraram do passado, não é? Estudassem!

 
Mário Rui
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