quarta-feira, 21 de abril de 2021

Que grande baile...


Claro, com intuitos de mera galhofa, mas sobretudo por achar, e bem, que a caricatura auxilia em muito a desmontar este pretenso jornalismo (des)feito pelo Correio da Manha, sem til no ‘a’. Neste canal, os ‘entrevisteiros-tarefeiros’ são as pessoas encarregadas de sujeitar a um questionário quem quer que lhes apareça à frente, e de inferir das respostas obtidas um grande número de pretextos para encher espaço, para não dizer chouriços, de fazer palpitante e de vender o género ao freguês rapidamente. Não admira pois que daqui resulte um amontoado de inconsequências, sendo que, do que se trata é de encher o número custe o que custar. Em não se querendo coisa séria e com sentido para publicar, recorra-se então a um escândalo, um crime, um adultério, ruas com dramas ou tragédias, tiros, sangue a escorrer pela calçada ou a uma alcovitagem pandémica. O povinho não espera, quer é disto e nestas alturas é o CM quem salva a situação, sem escrúpulo nos meios de fazer leitores e espectadores. Em Portugal, a depressão de algum jornalismo é coisa assente!



Mário Rui
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