quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

AS CHUTEIRAS SEM PÁTRIA E SEM UM PINGO DE VERGONHA

Depois da eliminação de Portugal, Parlamento aprova condenação do Mundial no Catar.

Depois da eliminação da selecção nacional, o Parlamento aprovou um projecto de resolução do PAN que propunha a condenação da realização do Mundial 2022 no Catar.

O projecto apresentado pelo PAN foi aprovado com os votos a favor de quase todos os partidos, incluindo a bancada do PS, depois de o seu secretário-geral e primeiro-ministro se ter deslocado ao Catar mais do que uma vez para assistir aos jogos da selecção.

Reparem bem ao ponto a que chegou a hipocrisia desta gente.

E agora cospem no prato em que comeram a sopa, num atraso pustulento, em nome das suas doenças mentais infantis.

Gente medíocre agarrada a utopias velhas de um século, ignorantes que disfarçam a própria estupidez em ideologia, para os fins mais asnáticos, por meios estapafúrdios.

Antes não lhes ouvimos uma tentativa, sequer, de condenar o Catar pelas suas práticas atentatórias da condição humana, para já não falar no ninho de terroristas a quem dá cobertura e da corrupção no processo de atribuição da organização do Mundial a esta tão “democrática” terra, o Catar.

Agora vêm com esta imunda “honradez” ostentada em tranquilo cinismo, baseado na crapulosa legislação que os protege.

Mentirosos, negadores, defraudadores, trampolineiros, intrujões.

Maldita seja a ‘pornopolítica’.

Um dia tereis uma estátua de bronze - todos vós - Marcelo incluído, sob os braços ternos de uma grande deusa verdadeiramente nua a que alguns ainda chamarão de República Portuguesa, celebrando assim os seus heróis postiços cujas denúncias “didácticas” para o país são sempre feitas quando se abre o alçapão aos ratos.

Deste modo, o país caminha da verdade para a mentira e os tolinhos deste povo que vos suporta, lá continuam a crer nos beijinhos e abraços que vós dais aos sheiks das Arábias, Rainhas e Reis, lambidos pelos grão-finos da outra hipocrisia internacional.

Só os cegos, infelizmente, acreditam na "utopia" e só os profetas enxergam o óbvio.

Mas em Portugal, o aldrabão é um património da nacionalidade. Que tristeza!


Mário Rui
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