quinta-feira, 23 de junho de 2016

Sejamos sinceros (18.06.2016)


Euro 2016 - Sejamos sinceros. E já agora, Fernando Santos, cuida da comunicação.
Agora pouco importa saber se o que jogámos existiu ou se foi antes figura imaginária. Há algo que tenho por certo, uma originalidade que é esta; somos sempre melhores antes do jogo começar. Nos domínios onde ele deve ser vencido, quase sempre perdemos. Daí que aceite permanecer céptico em relação a feiticeiros e milagreiros do futebol com as suas histórias de encantamentos, mesmo quanto aos seus exorcismos. Enquanto este modo de representar Portugal continuar impregnado da Providência, dificilmente mostraremos mais futebol e chorar oportunidades perdidas também não assegura nenhum glorioso sucesso, sejamos pragmáticos. Quero ver se agora serei melhor compreendido mas, visando prevenir uma irascibilidade, reitero um VIVA à minha bandeira, mesmo que a rendição da selecção dure para além do tempo de jogo com a Hungria, algo que não desejo. E convoco a bandeira porque é a única que não me deixa cair nos excessos do demais ou do muito pouco no que à minha apreciação diz respeito. E por aqui me fico, judicioso quanto baste.

 

Mário Rui
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