quarta-feira, 23 de agosto de 2017

“População da Madeira já tinha avisado: Um dia destes há uma desgraça"


“População da Madeira já tinha avisado: Um dia destes há uma desgraça"

 
(título e imagem: jornal Público online)

 
Sinceramente começo a ficar farto da choradeira solidária depois dos acidentes acontecidos, por parte das autoridades locais, regionais e nacionais, todas sem excepção. Os acidentes não acontecem por acaso mas aquilo a que invariavelmente assisto é à lenga-lenga ‘a posteriori’ do “estão a ser ajudados os familiares das vítimas”, “tudo foi feito para minorar os efeitos da tragédia”, “todos os meios acudiram rapidamente”. E, no caso de hoje, na ilha da Madeira, até já ouvi um responsável local dizer que “a árvore estava de boa saúde”. Porra! Porra! Porra! Deixem-se de farsadas de rua que apenas servem para encher páginas de jornais, que depois ainda traficam com a agonia dos sobreviventes e com o azar dos que se foram, e comecem é a tratar de prevenir os acidentes. Estou farto dos vossos filetes de grande desgosto, dos vossos suplementos choramingões. Afinal, nada disso repercute sinceridade que ‘a priori’ evite que tragédias anunciadas pela vossa inaptidão, incompetência, facilitismo, deixem de ocorrer. São já tantos estes tristes acontecimentos que se de facto não vos assiste capacidade para tratar da coisa pública, então demitam-se! E na Madeira, hoje, voltou-se a morrer, porque perigo é a fonte geradora e risco é a exposição a esta fonte. E alguém na Madeira, com responsabilidades nesta matéria, tratou a tempo e horas, e com empenho, do perigo e do risco de “uma árvore de boa saúde?”
 
Mário Rui
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