quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Ruínas


Ruínas, nem sempre são silêncio que se condensa numa grande pacificação de tempo adormecido. Também são imobilidades misteriosas que mesmo depois de se resumirem a vestígios, servem para reconhecermos a utilidade do que foram enquanto esteio de outras vidas. E não é que mesmo mudas sempre nos falam do modo de estar e de pensar dos nossos ancestrais? Pode um homem viver sem monumentos, mas não sem casa que lhe dê um tecto. E para escrever as crónicas dos tempos passados, são as ruínas lendas em que se pode procurar a história. Ruínas, nem sempre são silêncio!
 

Mário Rui
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