quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Motas terão inspeção obrigatória a partir de Outubro


E está a fazer falta, também, não os trinta, mas os 10 Km/hora em Lisboa. Força aí, Estado. (LER AQUI)
Posso também falar livremente. E não é esta uma pequena superioridade neste tempo de conveniências, de esbulhos, de reticências, ou, digamos a coisa pelo seu nome, de hipocrisia e falsidade. Tudo serve para verter dinheiro sobre um Estado faminto de contribuintes, parceiro útil de privados que deste modo o fazem enriquecer. É caso para dizer que um pandã assim conseguido, é um verdadeiro amor recíproco. Sim, amor! Porque isto é um enriquecimento e quem se recusa a amá-los – aos privados que dão sustento à Fazenda– empobrece. O Estado quer-se rico. E adoro, adoro esta lengalenga do presidente da ANCIA quando revela “que há um estudo da Comissão Europeia que diz que "cerca de 8% dos acidentes de veículos de duas rodas estão relacionados com falhas técnicas", apesar de o problema principal ter a ver com o condutor em si. Olha-me este preocupado com os acidentes dos outros. Coisa bem feita para agradar ao ouvido, mas estéril para o espirito. Soa bem, mas não convence nem protege. Agora já só falta a inspecção às bicicletas, aos triciclos, aos skates, aos patins, às muletas, aos andarilhos, aos sapatos de sola alta, aos suspensórios das calças, aos soutiens. Não se esqueçam também das asas dos anjos. Lamentável! Passaram-se mais de quarenta anos e gerações de necessitados apertaram ainda mais os cintos em homenagem à espoliação decretada. Mais e mais impostos, taxas, contribuições, tributos, enfim é cada vez menor a margem de liberdade para viver de milhões de idiotas carregadinhos de 'direitos'! Pobres de nós.

 
Mário Rui
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