sábado, 7 de março de 2015

Panathinaikos 2 – Olympiacos 1



 
 Vítor Pereira no centro
 

Antes do início do dérbi, que o Olympiacos perdeu por 2-1, Vítor Pereira aproximou-se de uma das balizas, situação que acabou por desencadear a ira dos adeptos da equipa da casa, que de imediato lançaram fumos e tochas para a zona onde estava o técnico. A situação ainda ficou mais tensa quando a claque forçou a entrada no relvado, ainda antes do início do jogo, levando a que a comitiva do Olympiacos e os jogadores que faziam o aquecimento tenham corrido para o túnel de acesso ao relvado.

 
Coitadinho do Vítor. Como exemplo de bom treinador, fez aquilo que qualquer bom treinador faz em qualquer parte do mundo, antes mesmo do início do jogo. E então foi pacificamente até à baliza à frente da bancada das claques adversárias, a escolha da “gateira” não é arbitrária, como de resto estipula o regulamento oficial. Munido das habituais ferramentas usadas para a corriqueira inspecção ao “galinheiro” que fica mais perto da claque do rival, que todo o ‘mister’ que se preze deve fazer, de resto função que lhe está cometida de modo a que depois possa enviar o relatório da auditoria para a FIFA, começou por medir a altura da relva à boca da baliza, depois passou à verificação da cor e espessura da tinta da mesma, sendo o passo seguinte, sempre conforme as regras, a medição do ângulo entre o poste e a trave. Até aqui, tudo normal. Finda a inspecção ao tamanho da malha da rede da baliza, preparava-se para fazer o cálculo da distância entre esta última e o primeiro adepto do Panathinaikos, item final a observar segundo o check-list imposto pela FIFA quando, sem contar, e depois de se ter despedido dos tais adeptos rivais com um respeitoso “muito obrigado e boa noite”, lhe começam a chover em cima fumos, tochas e fogo. Conclusão disto tudo; os adeptos do Panathinaikos são uns parvos pois não se dão bem com tanta educação do treinador português. Ah, mas também é de considerar que o Vitor não deve ter medido bem as distâncias, as verbais, aquando da última verificação efectuada. Mas disto não vejo alusão na imprensa pelo que o problema deve ser mesmo dos gregos que por certo se dão mal com certas “educações” estimadas e catequizadas, carago, em outros tantos relvados. Coitado do Vitor.
Mário Rui
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